quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A VISÃO DOS PAIS ANTENICENOS E NICENOS SOBRE AS ESCRITURAS (c. 150-c. 350)

       Depois dos Pais subapostólicos, os Pais do final do segundo século e dos seguintes também nos proporcionam um forte testemunho a respeito da origem divina das sagradas Escrituras. Dentre estes, temos Justino Mártir, Tatiano, Ireneu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, além de outros.
Justino M ártir (falecido 165)
Na sua primeira Apology (Apologia) (c. 150-155 d.C.), Justino Mártir se referiu aos Evangelhos como a “Voz de Deus” (capítulo 65). Ele acrescentou: “Não devemos supor que a linguagem procede de homens inspirados, mas sim da Divina Palavra que os move” 1.36). Em outro lugar, ele declarou que Moisés escreveu em caracteres hebraicos por "inspiração divina”, e que “o Espírito Santo de profecia nos ensinou isto, dizendo-nos por Moisés que Deus assim falou” (JHOG, 12, 44).
Tatiano (c. 110-180)
       Como discípulo de Justino, Tatiano chamou João 1.5 de “Escritura”, na sua Apology Apologia) (capítulo 13). Nesta obra, Tatiano fez uma defesa apaixonada do Cristianismo e o considerou tão puro aponto de ser incompatível com a civilização grega. Ele também escreveu uma harmonização dos Evangelhos, o Diatessaron (c. 150-160), que revela um grande respeito pela sua autoridade divina.
Irineu (c. 130-202)
       No seu tratado Against Heresies (Contra as Heresias) (3.1.1), Ireneu se dirigiu à autoridade divina do Novo Testam ento, declarando:
       Pois o Senhor de todos deu o poder do Evangelho aos seus apóstolos, por intermédio de quem recebemos o conhecimento da verdade, isto é, o ensino acerca do Filho de Deus [...] Este Evangelho foi, primeiramente, pregado por eles. Depois, pela vontade de Deus, eles no-lo passaram por intermédio das Escrituras, para serem o “chão e pilar” da nossa fé (AH, 3:67).
De fato, Ireneu afirmou a sua crença na inerrância das Escrituras, proclam ando “a Fé nas Escrituras e na Tradição”, na qual ele reconhecia os apóstolos com o estando “acima de toda falsidade” (3.5.1). Ele chamou a Bíblia de “Escritura da  verdade”, e foi “assegurado da maneira mais adequada a respeito da perfeição real das Escrituras, já que foram faladas pela Palavra de Deus e por seu Espírito” (ibid., 2:28.2; 2.35).

Clemente de Alexandria (c. 150-215) 

Clemente se tornou o líder da Escola Eclesiástica de Alexandria no ano 190 d.C., mas foi forçado a fugir em face da perseguição ocorrida no ano 202 d.C. Ele sustentava uma doutrina rígida a respeito da inspiração, a qual pode ser vista na sua obra Stromata:
Não existe discordância entre a Lei e o Evangelho, mas sim harmonia, pois ambos procedem do mesmo Autor [...] diferindo em nome e época para se encaixar à culturados ouvintes [...] por intermédio de uma sábia economia, que é, potencialmente, a mesma [...] já que a fé em Cristo e o conhecimento [...] do Evangelho é a explicação [...] e o cumprimento da Lei (Westcott, AISG, 439).
Clemente de Alexandria também chamou o evangelho de “Escritura” no mesmo sentido em que se referia à Lei e aos Profetas, ao escrever sobre “as Escrituras [...] na Lei, nos Profetas, e no mais pelo bendito Evangelho [...] [que] são válidos por sua autoridade onipotente”. Ele chegou ao ponto de condenar os que rejeitavam a Escritura por “não estarem contentes com os mandamentos divinos, isto é, com o Espírito Santo” (Geisler, DFY, 31-32).

Tertuliano (c. 160-220)

       Tertuliano, o “Pai da Teologia Latina”, jamais hesitou no seu apoio à doutrina da inspiração tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. De fato, ele sustentou que os quatro Evangelhos “foram criados na base segura da autoridade apostólica e, portanto, são inspirados em um sentido completamente diferente dos escritos dos cristãos espirituais; é verdade que todos os fiéis têm o Espírito de Deus, mas nem todos são Apóstolos” (Westcott, AISG, 434). Para Tertuliano: [Os] apóstolos têm o Espírito Santo de forma apropriada, pois o têm de forma plena, na operação da profecia, e na eficácia das virtudes [de cura], e na evidência das línguas; não de forma particular, como todos os outros as têm. Assim, ele reuniu a autoridade do Espírito Santo a essa forma [de avisos] os quais Ele esperava que fossem respeitados; e imediatamente ela se tornou não somente um aviso do Espírito Santo, mas, levando em consideração a Sua majestade, um preceito (“OEC”, in: Schaff, NPNFCC, 4).

Hipólito (c. 170-236)

       Hipólito, um discípulo de Ireneu, apresentou o mesmo sentido profundo de reverência para com as Sagradas Escrituras. Referindo-se à inspiração do Antigo Testamento, ele disse:
A Lei e os Profetas vieram de Deus, que, ao entregá-los, impeliu o seu mensageiro a falar pelo Espírito Santo, para que, recebendo a inspiração do poder do Pai, pudessem anunciar o seu conselho e a sua vontade. Nestes homens, portanto, aquele que é a Palavra encontrou uma habitação apropriada e falou de Si mesmo; pois se tornaram, então, os seus próprios arautos, a anunciar a Palavra que estava prestes a aparecer no mundo (Westcott, AISG, 431-32).
A respeito dos escritores do Novo Testamento, Hipólito declarou: Estes homens abençoados [...] tendo sido aperfeiçoados pelo Espírito de Profecia, e valorosamente honrados pela própria Palavra, foram levados a uma harmonia interior como se fossem instrumentos, e tendo a Palavra dentro de si, para fazer soar as notas, por Ele foram tocados, e anunciaram aquilo que Deus desejou [...] [Pois] eles não falaram pelo seu próprio poder (que isto fique bem claro), nem proclamaram o que eles mesmos queriam, mas, primeiramente, foram dotados com sabedoria pela Palavra, e, depois, foram bem instruídos a respeito do futuro por intermédio de visões, para, só então, tendo tudo isso assegurado, falarem daquilo que Deus [revelou] somente a eles (Westcott, AISG, 432). 

Origenes (c. I85-C.254)

       Orígenes, sucessor de Clemente na Escola de Alexandria, sustentou que Deus “deu a lei, e os profetas, e os Evangelhos, sendo também o Deus dos apóstolos, e do Antigo e do Novo Testamento”. Ele escreveu: “Este Espírito inspirou cada um dos santos, fossem eles profetas ou apóstolos; e não havia um Espírito nos homens da antiga dispensação, e outro naqueles que foram inspirados no advento de Cristo” (Schaff, NPNFCC, 4:240). A visão que Orígenes tinha da autoridade das Escrituras era de que “as Escrituras foram escritas pelo Espírito de Deus, e possuem um significado [...] que não é conhecido por todos, mas somente por aqueles sobre quem a graça do Espírito Santo é concedida nas palavras de sabedoria e conhecimento” (ibid., 241). Ele continuou afirmando a existência de um elemento sobrenatural de raciocínio “ao longo de toda a Escritura, até mesmo onde ele não fica aparente para o não-instruído” (Geisler, DFY, 28-30). 

Cipriano (c. 200-258)

       Cipriano foi um bispo importante na Igreja do Oriente, durante a época do imperador romano Décio (249-215 d.C.). No seu tratado The Unity of the Catholic Church (A Unidade da Igreja Católica), Cipriano recorre à autoridade dos Evangelhos, referindo-se a eles como “mandamentos de Cristo”. Ele também acrescenta as cartas de Paulo aos Coríntios à sua lista de escritos com autoridade e apela à carta de Paulo aos Efésios (4.4-6). No mesmo local, ele reafirma a inspiração do Novo Testamento, quando escreve: “Quando o Espírito Santo diz, na pessoa do Senhor [...]”. Ele, novamente, acrescenta: “O Espírito Santo nos alerta por intermédio do apóstolo”, ao citar 1 Coríntios 11.19 (TTJCC, 5:126). Estes exemplos e vários outros encontrados nos seu escritos levam à conclusão de que Cipriano considerava tanto o Antigo quanto o Novo Testamento como “Escrituras Divinas” (EACN, 5:328). 

Eusébio de Cesaréia (c. 263 ou 265-340)

       Como o grande historiador da igreja antiga, Eusébio é uma testem unha importante dos pontos de vista relativos à Escritura no período da igreja nascente. Ele sustentou a inspiração tanto do Antigo quanto do Novo Testamento e escreveu muito a respeito da Palavra de Deus na sua Ecclesiastical History (História Eclesiástica). Eusébio foi a pessoa encarregada de fazer as cinqüenta cópias das Escrituras depois do Concilio de Nicéia (325). Ele foi um grande detensor das Sagradas Escrituras, escrevendo de forma ampla sobre o tema. Suas obras relacionadas incluem Against Hierocles (Contra Hierócles) (um governador pagão da Bitínia), The Preparationfor the Gospel (O Preparo para o Evangelho), e Demonstration of the Gospel (Demonstração do Evangelho). Na parte superior destes escritos, ele escreveu um trabalho sobre a Encarnação que recebeu o título de The Theophany (A Teofania), e ele também escreveu outro livro (Against Marcellus, Bishop of Ancyra [Contra Marcelo, Bispo de Ancira]) que é uma coleção de passagens do Antigo Testamento que predizem a vinda de Cristo. Além dessas, estão: Prohlems of the Gospels (Problemas dos Evangelhos [Shaff, 2.a série, Volume 1, 36]) e On the Theology of the Church, a Refutation of Marcellus (Sobre a Teologia da Igreja, uma Refutação a Marcelo). Acrescente-se a estas o seu tratado sobre a Easter (Páscoa) e seu On the Names oj Places in the Holy Scriptures (Sobre os Nomes de Lugares nas Sagradas Escrituras) (Onomastica Sacra), para servir de base à sua plena defesa da Bíblia como Palavra de Deus divinamente inspirada.

Atanásio de Alexandria (c. 295-373)

       Conhecido como o “Pai da Ortodoxia”, por causa da sua resistência bem-sucedida contra o Arianismo (a heresia que negava a divindade de Cristo), em Nicéia (325 d.C.), Atanásio foi o primeiro a utilizar o termo “cânon” em relação aos livros do Novo Testamento, aos quais chamava de “fontes da salvação” (Westcott, AGSHCNT, 456). Atanásio cita freqüentemente as Escrituras como possuindo autoridade e a palavra final na resolução de questões doutrinárias.

Cirilo de Jerusalém (c. 315-386)

       Cirilo apresentou o que ele chamou de resumo “da doutrina completa da fé” que “foi construída de maneira firme a partir das Escrituras como um todo”. Então, continuou a alertar os outros a não modificar ou contradizer os seus ensinos, em função do impedimento encontrado em Gálatas 1.8,9 (Cirilo de Jerusalém, in: Schaff, 7:32). No seu tratado Of the Divine Scriptures (Das Divinas Escrituras), ele fala das “Escrituras divinamente inspiradas tanto do Antigo quanto do Novo Testamento” (ibid., 26-27). Ele então continua a listar todos os livros do Antigo Testamento hebraico (vinte e dois) e todos os livros do Novo Testamento cristão, com exceção de Apocalipse (vinte e seis), dizendo: “Aprenda também diligentemente, e com a Igreja, quais são os livros do Antigo Testamento, e quais são os do Novo. E, ore, não leia nenhum dos escritos apócrifos”. Para Cirilo, o assunto foi esclarecido quando escreveu: Com respeito aos mistérios divinos e salvadores da fé, nenhuma doutrina, mesmo trivial, pode ser ensinada sem o apoio das Escrituras divinas [...] pois a nossa fé salvadora deriva a sua força, não de raciocínios caprichosos, mas daquilo que pode ser provado a partir da Bíblia (ibid., conforme citado em ECD, de J. N. D. Kelly, 4).

Resumo da Posição dos Primeiros Pais da Igreja sobre as Escrituras

       Praticamente todos os Pais da igreja antiga aderiram de forma entusiástica à doutrina da inspiração tanto do Antigo como do Novo Testamento. J. N. D. Kelly, uma autoridade na área de doutrina da igreja primitiva, afirmou: Existe pouca necessidade de nos delongarmos mais acerca da autoridade reconhecida das Escrituras como norma doutrinária. Era a Bíblia, declarou Clemente de Alexandria, cerca do ano 200 d.C., que, interpretada pela Igreja, era a fonte do ensino cristão. O seu grande discípulo Orígenes foi um biblista exaustivo que apelou inúmeras vezes às Escrituras como o critério decisivo para o dogma [...] “A Escrituras sacramente inspiradas”, escreveu Atanásio, um século mais tarde, “são completamente suficientes para a proclamação da verdade”. Mais tarde, no mesmo século, João Crisóstomo disse à sua congregação que não buscasse nenhum outro mestre além dos oráculos de Deus [...] No Ocidente, Agostinho [...] [e] pouco tempo depois, Vicente de Lerins (c. 450) tiveram por axioma [que] “o cânon das Escrituras era suficiente, e mais do que suficiente, para todos os propósitos” (ECD, 42-43).

       Em suma, os Pais da igreja antiga criam que tanto o Antigo como o Novo Testamento eram escritos inspirados pelo Espírito Santo por intermédio da instrumentalidade dos profetas e dos apóstolos. Eles também criam que as Escrituras eram completamente verdadeiras e sem erro, porque eram a própria Palavra de Deus que nos foi entregue como base de fé e prática de todos os crentes.

João Vitor - apologista e membro da Liga Cristã Contra as heresias
A IGREJA CATÓLICA CELEBRA O CORPO E O SANGUE DE CRISTO?


       Um processo de afastamento contínuo da fé evangélica e da adoração livre descritas no NT teve seu início no século II. Este afastamento foi suficiente para paulatina e progressivamente mudar o caráter do próprio cristianismo. Fica claro na Ordem Eclesiástica, de Hipólito, compilada antes do ano 236, que ocorrera grande desenvolvimento por volta da metade do século III. Algumas formas litúrgicas já tinham sido estabelecidas até essa data, mas o culto ainda era bem simples e relativamente breve, sendo que algumas das orações eram livres (espontâneas).
Originalmente, a missa romana era um rito simples com duas divisões principais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia do Cenáculo. Paulatinamente, no entanto, a mesa da comunhão cedeu lugar ao altar, que era colocado contra a parede, e o clérigo oficiante  tornou-se o sacerdote que ia até ao altar, a fim de oferecer um sacrifício em benefício das pessoas presentes, sacrifício este que elas mesmas não podiam oferecer. ,segundo o catecismo católico
1552. O sacerdócio ministerial não tem somente o encargo de representar Cristo. cabeça da Igreja, perante a assembleia dos fiéis; age também em nome de toda a Igreja, quando apresenta a Deus a oração da mesma Igreja (30) e, sobretudo, quando oferece o sacrifício eucarístico (31).
Porem a bíblia ave Maria os refuta
27. que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo.
28. Enquanto a lei elevava ao sacerdócio homens sujeitos às fraquezas, o juramento, que sucedeu à lei, constitui o Filho, que é eternamente perfeito.
Livro Hebreus Capitulo 7 – Hebreus, 7
Bíblia Ave Maria
       Até o fim do século IV, à medida que a realidade da presença de Cristo no culto da Comunhão cedia lugar a um conceito extremamente localizado de Sua presença no pão e no vinho, barreiras começavam a ser levantadas progressivamente entre o altar e o povo. A Ceia do Senhor já não era um culto alegre de ações de graça evangélicas; tornara-se um espantoso sacrifício objetivo do corpo e do sangue de Cristo. A importância deste desvio radical do ensino e da prática neotestamentários não pode ser superestimada. Representa uma marca divisória na história da adoração na igreja cristã. Resultou na eliminação da maioria daquilo que caracteriza a adoração evangélica. Os adoradores passaram a ser meros espectadores, observando a atividade do sacerdote ao altar. Erros doutrinários tais como a transubstanciação, a penitência e as obras meritórias contribuíram para o declínio da adoração e da insatisfação cada vez maior dos adoradores. A medida que os pagãos professavam em grande número a aceitação do cristianismo, começavam a exercer influência, especialmente ao introduzirem uma ênfase ao "mistério" da Ceia do Senhor. Ao invés da perpetuação da simplicidade da adoração cristã primitiva, a forma e a cerimônia vieram a ter a primazia. Foi preparado o caminho para a mudança radical da Ceia do Senhor na missa romana, com todos os abusos que daí se desenvolveram na Igreja Romana medieval.
       A partir do início do século II, o modo de compreender o que acontecia na Ceia do Senhor tornava-se cada vez mais literalista. No princípio, o pão e 0 vinho eram considerados, em sentido figurado, a oferenda do corpo e do sangue de Cristo. Este conceito evoluiu paulatinamente durante séculos, numa direção mais literal, de modo que, por fim, a oferenda do pão e do vinho foi considerada, literalmente a oferta sacrificial do corpo e do sangue de Cristo, feita pelos sacerdotes. Era chamada, já em data muito remota, o "sacrifício do altar" e finalmente culminou nas doutrinas católico-romanas da transubstanciação e do sacrifício da Missa. Simultaneamente a estes desenvolvimentos, houve a evolução da mesa da Comunhão, a partir de uma simples mesa caseira onde o pão e o vinho eram servidos, até chegar a um altar onde, de alguma forma Cristo era oferecido. Quanto mais literalmente se pensava que os elementos eram Cristo, tanto mais a mesa era considerada um altar.
        A doutrina da Ceia do Senhor ocasionou discórdia na igreja pela primeira vez no século IX, quando Radberto, influenciado pelo anseio pelas coisas misteriosas e sobrenaturais que caracterizava os seus tempos, ensinou que ocorria um milagre ao serem pronunciadas as palavras da instituição na Ceia. Os elementos eram transformados no próprio corpo e sangue de Cristo. Radberto recebeu oposição de Ratramno, que sustentava a posição de que a presença de Cristo na Ceia é espiritual. O en- sino e a prática da igreja avançaram na direção de Radberto - a doutrina da transubstanciação, a saber: na Ceia a substância nos elementos do pão e do vinho é transformada na substância do corpo e do sangue de Cristo, ao passo que os acidentes - isto é, a aparên- cia, o sabor, o tato e o olfato - permanecem os mesmos. No século XI, Berengar rejeitou a ideia então corrente de que pedaços de carne de Cristo são ingeridos durante a Comunhão e de que parte do Seu sangue é bebido. Com sensibilidade, sustentava que o Cristo inteiro (totus Christus) é dado espiritualmente ao crente, enquanto este recebe o pão e o vinho. Os elementos permanecem inalterados, mas estão investidos de um novo sentido; representam o corpo e o sangue do Salvador. No entanto, este parecer não estava em harmonia com aqueles tempos, e a transubstanciação foi declarada como a fé da igreja em 1059, embora o termo não tenha sido usado oficialmente antes do Quarto Concilio Laterano, em 1215. A igreja medieval continuou e refinou o ensino da transubstanciação, acrescentando sutilezas, tais como: (1) a concomitância, isto é, tanto o corpo quanto o sangue de Cristo estão em cada elemento; daí, quando o cálice é recusado aos leigos, o Cristo inteíro, o corpo e o sangue, é recebido no pão isoladamente; (2) a consagração, isto é, o en- sino de que o momento sublime na Eucaristia não é a comunhão com Cristo mas a transformação dos elementos, pela sua consagração, no próprio corpo e sangue de Cris- to, ato este que é realizado exclusivamente pelo sacerdote; (3) visto haver a presença real de Cristo na Ceia - o corpo, o sangue, a alma e a divindade - um sacrifício é oferecido a Deus; (4) o sacrifício oferecido é propiciatório; (5) os elementos consagrados, ou a hóstia, podem sem reservados para uso posterior; (6) os elementos assim reservados devem ser venerados como o Cristo vivo. O Concílio de Trento (1545-63) confirmou estes ensinamentos nas suas 13? e 22? sessões, acrescentando que a veneração dada aos elementos consagrados é adoração (latria), o mesmo culto que é prestado a Deus.
       Há um verdadeiro relacionamento vivificante de comunhão entre os eventos e as realidades passados, presentes e futuros, simbolizados na Ceia e naqueles que dela participam (Jo 6.51; 1 Co 10.16). Esta comunhão é tão inseparável da participação da Ceia, a ponto de podermos falar do pão e do vinho como se realmente fossem o corpo e o sangue de Cristo (Mc 14.22: "Isto é o meu corpo"; cf. Jo. 6.53). É pelo Espírito Santo somente (Jo 6.53) que o pão e o vinho, quando recebidos pela fé, transmitem as realidades que representam, e que a Ceia nos dá participação na morte e na ressurreição de Cristo e no reino de Deus. É pela fé somente que Cristo é recebido no coração na Ceia (Ef 3.17), e assim como a fé é inseparável da palavra, a Ceia do Senhor nada é sem a palavra. Cristo é Senhor à Sua mesa, o anfitrião ressurreto e invisível (Jo 14.19). Ele não está presente à disposição da igreja, para ser dado e recebido automaticamente, na mera realização de um ritual. Mesmo assim, Ele está presente, de conformidade com a Sua promessa, para a fé que busca e adora. Ele também está presente de tal maneira que, embora os incautos e descrentes não possam recebê-Lo, não deixam de comer e beber juízo para si mesmos (1 Co 11.27). Ao participarem, pelo Espírito, do corpo de Cristo oferecido na cruz de uma vez por todas, os membros da igreja são estimulados e capacitados pelo mesmo Espírito Santo a se oferecerem ao Pai no sacrifício eucarístico, a servirem uns aos outros em amor, dentro do corpo, e a cumprirem sua função sacrificial como corpo de Cristo a serviço da necessidade do mundo inteiro que Deus reconciliou a Si mesmo em Cristo (1 Co 10.17; Rm 12.1).

Há, na Ceia do Senhor, uma renovação constante da aliança entre Deus e a igreja. A palavra "memória" ( anamnesis ) refere-se não simplesmente ao homem, que se lembra do Senhor, mas também à lembrança que Deus tem do Seu Messias, da Sua aliança e da Sua promessa de restaurar o reino. Na Ceia, tudo isso é levado diante de Deus na verdadeira oração intercessória.

Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. (Mateus, 23)

João vitor - apologista e membro da Liga Cristã Contra as Heresias 
A IGREJA CATÓLICA CELEBRA O CORPO E O SANGUE DE CRISTO?


       Um processo de afastamento contínuo da fé evangélica e da adoração livre descritas no NT teve seu início no século II. Este afastamento foi suficiente para paulatina e progressivamente mudar o caráter do próprio cristianismo. Fica claro na Ordem Eclesiástica, de Hipólito, compilada antes do ano 236, que ocorrera grande desenvolvimento por volta da metade do século III. Algumas formas litúrgicas já tinham sido estabelecidas até essa data, mas o culto ainda era bem simples e relativamente breve, sendo que algumas das orações eram livres (espontâneas).
Originalmente, a missa romana era um rito simples com duas divisões principais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia do Cenáculo. Paulatinamente, no entanto, a mesa da comunhão cedeu lugar ao altar, que era colocado contra a parede, e o clérigo oficiante  tornou-se o sacerdote que ia até ao altar, a fim de oferecer um sacrifício em benefício das pessoas presentes, sacrifício este que elas mesmas não podiam oferecer. ,segundo o catecismo católico
1552. O sacerdócio ministerial não tem somente o encargo de representar Cristo. cabeça da Igreja, perante a assembleia dos fiéis; age também em nome de toda a Igreja, quando apresenta a Deus a oração da mesma Igreja (30) e, sobretudo, quando oferece o sacrifício eucarístico (31).
Porem a bíblia ave Maria os refuta
27. que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo.
28. Enquanto a lei elevava ao sacerdócio homens sujeitos às fraquezas, o juramento, que sucedeu à lei, constitui o Filho, que é eternamente perfeito.
Livro Hebreus Capitulo 7 – Hebreus, 7
Bíblia Ave Maria
       Até o fim do século IV, à medida que a realidade da presença de Cristo no culto da Comunhão cedia lugar a um conceito extremamente localizado de Sua presença no pão e no vinho, barreiras começavam a ser levantadas progressivamente entre o altar e o povo. A Ceia do Senhor já não era um culto alegre de ações de graça evangélicas; tornara-se um espantoso sacrifício objetivo do corpo e do sangue de Cristo. A importância deste desvio radical do ensino e da prática neotestamentários não pode ser superestimada. Representa uma marca divisória na história da adoração na igreja cristã. Resultou na eliminação da maioria daquilo que caracteriza a adoração evangélica. Os adoradores passaram a ser meros espectadores, observando a atividade do sacerdote ao altar. Erros doutrinários tais como a transubstanciação, a penitência e as obras meritórias contribuíram para o declínio da adoração e da insatisfação cada vez maior dos adoradores. A medida que os pagãos professavam em grande número a aceitação do cristianismo, começavam a exercer influência, especialmente ao introduzirem uma ênfase ao "mistério" da Ceia do Senhor. Ao invés da perpetuação da simplicidade da adoração cristã primitiva, a forma e a cerimônia vieram a ter a primazia. Foi preparado o caminho para a mudança radical da Ceia do Senhor na missa romana, com todos os abusos que daí se desenvolveram na Igreja Romana medieval.
       A partir do início do século II, o modo de compreender o que acontecia na Ceia do Senhor tornava-se cada vez mais literalista. No princípio, o pão e 0 vinho eram considerados, em sentido figurado, a oferenda do corpo e do sangue de Cristo. Este conceito evoluiu paulatinamente durante séculos, numa direção mais literal, de modo que, por fim, a oferenda do pão e do vinho foi considerada, literalmente a oferta sacrificial do corpo e do sangue de Cristo, feita pelos sacerdotes. Era chamada, já em data muito remota, o "sacrifício do altar" e finalmente culminou nas doutrinas católico-romanas da transubstanciação e do sacrifício da Missa. Simultaneamente a estes desenvolvimentos, houve a evolução da mesa da Comunhão, a partir de uma simples mesa caseira onde o pão e o vinho eram servidos, até chegar a um altar onde, de alguma forma Cristo era oferecido. Quanto mais literalmente se pensava que os elementos eram Cristo, tanto mais a mesa era considerada um altar.
        A doutrina da Ceia do Senhor ocasionou discórdia na igreja pela primeira vez no século IX, quando Radberto, influenciado pelo anseio pelas coisas misteriosas e sobrenaturais que caracterizava os seus tempos, ensinou que ocorria um milagre ao serem pronunciadas as palavras da instituição na Ceia. Os elementos eram transformados no próprio corpo e sangue de Cristo. Radberto recebeu oposição de Ratramno, que sustentava a posição de que a presença de Cristo na Ceia é espiritual. O en- sino e a prática da igreja avançaram na direção de Radberto - a doutrina da transubstanciação, a saber: na Ceia a substância nos elementos do pão e do vinho é transformada na substância do corpo e do sangue de Cristo, ao passo que os acidentes - isto é, a aparên- cia, o sabor, o tato e o olfato - permanecem os mesmos. No século XI, Berengar rejeitou a ideia então corrente de que pedaços de carne de Cristo são ingeridos durante a Comunhão e de que parte do Seu sangue é bebido. Com sensibilidade, sustentava que o Cristo inteiro (totus Christus) é dado espiritualmente ao crente, enquanto este recebe o pão e o vinho. Os elementos permanecem inalterados, mas estão investidos de um novo sentido; representam o corpo e o sangue do Salvador. No entanto, este parecer não estava em harmonia com aqueles tempos, e a transubstanciação foi declarada como a fé da igreja em 1059, embora o termo não tenha sido usado oficialmente antes do Quarto Concilio Laterano, em 1215. A igreja medieval continuou e refinou o ensino da transubstanciação, acrescentando sutilezas, tais como: (1) a concomitância, isto é, tanto o corpo quanto o sangue de Cristo estão em cada elemento; daí, quando o cálice é recusado aos leigos, o Cristo inteíro, o corpo e o sangue, é recebido no pão isoladamente; (2) a consagração, isto é, o en- sino de que o momento sublime na Eucaristia não é a comunhão com Cristo mas a transformação dos elementos, pela sua consagração, no próprio corpo e sangue de Cris- to, ato este que é realizado exclusivamente pelo sacerdote; (3) visto haver a presença real de Cristo na Ceia - o corpo, o sangue, a alma e a divindade - um sacrifício é oferecido a Deus; (4) o sacrifício oferecido é propiciatório; (5) os elementos consagrados, ou a hóstia, podem sem reservados para uso posterior; (6) os elementos assim reservados devem ser venerados como o Cristo vivo. O Concílio de Trento (1545-63) confirmou estes ensinamentos nas suas 13? e 22? sessões, acrescentando que a veneração dada aos elementos consagrados é adoração (latria), o mesmo culto que é prestado a Deus.
       Há um verdadeiro relacionamento vivificante de comunhão entre os eventos e as realidades passados, presentes e futuros, simbolizados na Ceia e naqueles que dela participam (Jo 6.51; 1 Co 10.16). Esta comunhão é tão inseparável da participação da Ceia, a ponto de podermos falar do pão e do vinho como se realmente fossem o corpo e o sangue de Cristo (Mc 14.22: "Isto é o meu corpo"; cf. Jo. 6.53). É pelo Espírito Santo somente (Jo 6.53) que o pão e o vinho, quando recebidos pela fé, transmitem as realidades que representam, e que a Ceia nos dá participação na morte e na ressurreição de Cristo e no reino de Deus. É pela fé somente que Cristo é recebido no coração na Ceia (Ef 3.17), e assim como a fé é inseparável da palavra, a Ceia do Senhor nada é sem a palavra. Cristo é Senhor à Sua mesa, o anfitrião ressurreto e invisível (Jo 14.19). Ele não está presente à disposição da igreja, para ser dado e recebido automaticamente, na mera realização de um ritual. Mesmo assim, Ele está presente, de conformidade com a Sua promessa, para a fé que busca e adora. Ele também está presente de tal maneira que, embora os incautos e descrentes não possam recebê-Lo, não deixam de comer e beber juízo para si mesmos (1 Co 11.27). Ao participarem, pelo Espírito, do corpo de Cristo oferecido na cruz de uma vez por todas, os membros da igreja são estimulados e capacitados pelo mesmo Espírito Santo a se oferecerem ao Pai no sacrifício eucarístico, a servirem uns aos outros em amor, dentro do corpo, e a cumprirem sua função sacrificial como corpo de Cristo a serviço da necessidade do mundo inteiro que Deus reconciliou a Si mesmo em Cristo (1 Co 10.17; Rm 12.1).

Há, na Ceia do Senhor, uma renovação constante da aliança entre Deus e a igreja. A palavra "memória" ( anamnesis ) refere-se não simplesmente ao homem, que se lembra do Senhor, mas também à lembrança que Deus tem do Seu Messias, da Sua aliança e da Sua promessa de restaurar o reino. Na Ceia, tudo isso é levado diante de Deus na verdadeira oração intercessória.

Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. (Mateus, 23)

João vitor - apologista e membro da Liga Cristã Contra as Heresias 

Maria uma Deusa ou não ? os absurdos títulos divinos dados a Maria.

       


       Que a denominação romana sempre esteve na vanguarda de promover ensinos e doutrinas totalmente descontextualizadas com as escrituras dos apóstolos isso já sabemos, mas uma das mais heréticas e sofismáticas doutrinas romanistas chama-se  Marianismo, que é o ensino em torno do papel de Maria (apenas no romanismo), a qual os católicos romanos praticamente a divinizaram em vista do contexto fortemente tendencioso a isso, os católicos deram tanta importância a Maria além da sua importância revelada na bíblia, do que ela de fato é, que eles a transformaram numa verdadeira deusa se olhar-mos com mais atenção a forma como a tratam, mesmo que as suas conclusões não tenham respaldo em nenhum dos livros da Bíblia ousam inventar historias que não existem sobre ela como por exemplo a sua suposta assunção ao céu em corpo e alma. 
       Mas o pior mesmo são os títulos dados a ela que querendo ou não a divinizam ao nível da trindade e que a põe como a quarta pessoa entre as três divinas  formando assim uma especie de quadrindade santa. vejam o que diz um compendio do concilio vaticano 2 "Por isso a Bem-Aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira” (cf. Compêndio do Vaticano II – Constituições – Decretos – Declarações, 21 ed.,  Ed. Vozes, 1991, pp. 108-109, ns 148 e 150). Nesse sentido, também ensina o Catecismo da Igreja Católica. cit., p 233, ns 967 – 970). e no trabalho de um católico chamado Luis Maria Grignon de Montfort diz : “Tudo isto é tirado de São Bernardo e de São Boaventura. Pelo que, segundo eles, temos de subir três degraus para chegar até Deus: o primeiro, que está mais perto de nós e o mais conforme à nossa capacidade, é Maria; o segundo é Jesus Cristo, e o terceiro é Deus Pai. Para ir a Jesus é preciso ir a Maria: Ela é a nossa Medianeira de intermediação. Para ir ao eterno Pai é preciso ir a Jesus, o nosso  Medianeiro de Redenção” (cf.  Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, op. cit., p. 85, n. 86) que tal? é verdade que não criaram uma doutrina fora da igreja e que não estão em heresia por ensinarem o que os apóstolos nunca ensinaram? o apostolo Paulo ensina que qualquer pessoa intercedido pelo Espirito Santo e mediado por Cristo é que tem acesso a Deus como veremos no desenrolar deste trabalho.


Vejamos os títulos que os católicos dão a Maria e escritos católicos sobre ela.

É um grande absurdo, vejam:

 - Co-Redentora?

       As escrituras sagradas nunca em lugar nenhum aponta para Maria como co-redentora juntamente com Cristo, os católicos da denominação Romana se utilizam apenas de teorias para poder afirmar o que afirmam sobre isso, mas nada é ensinado pelos apóstolos nesse sentido, uma co-redenção implicaria a Maria que ela também deveria ter sido crucificada também como vitima de expiação pelos pecados da humanidade, o que seria outro absurdo porque ela não foi predestinada para tal coisa e nem há qualquer menção a isso para ela em toda a escritura sagrada, sem falar que a vitima deveria ser sem pecado ou seja inocente e inculpável perante Deus o que é impossível a qualquer ser humano em vista de que todos com exceção de jesus, nasceram pecadores como dizem as escrituras "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"  (Romanos 3 : 23)  "9  Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus (Maria era judia)  como gregos, todos estão debaixo do pecado;" (Rm3.9) falando de Cristo "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado."  (Hebreus 4 : 15) "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação."  (Hebreus 9 : 28) "Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo."  (Hebreus 2 : 17) "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;"  (Hebreus 7 : 26) "O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano."  (I Pedro 2 : 22). Mas de maria se fala o que sobre ela ser "não pecadora" de pecado original? sim, porque Jesus veio tirar o pecado em seus dois níveis principais, o pecado original e o pecado chamado "venial" que são os pecados por inclinação pecaminosa do homem o qual mediante o arrependimento continuo do homem em vida e em seguida a ação para elimina-lo alcançado em Cristo e não em Maria, então ele alcança o perdão.

- Medianeira?

       A suposta mediação de Maria também é defendida pelos romanistas, alegam eles que Maria está como se fosse uma agente de mediação entre o pecador e Jesus o que se configura numa heresia muito forte em vista de que somente jesus tem esse titulo integralmente e em qualquer nível de mediação (mediador e (ou) medianeiro) porque ele é sumo-sacerdote nos céus e não apenas sacerdote "Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão."  (Hebreus 4 : 14)  "Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo."  (Hebreus 2 : 17) nem em israel existiam dois sumos sacerdotes ao mesmo tempo mas apenas um que uma vez por ano entrava no santíssimo para fazer expiação pelo povo. Logo, é fora de duvida que Maria não é medianeira nem aqui nem no céu e nem em lugar nenhum pois ela está em seu lugar de "descanso" no paraíso .

- Intercessora?

       Essa posição já é do Espirito Santo, dessa forma ela não pode ser intercessora nem na terra "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis."  (Romanos 8 : 26) e nem nos céus pois como já foi explicado essa posição já é de jesus Cristo por sua mediação "E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos."  (Romanos 8 : 27) a intercessão que paulo fala é de vivos para vivos quando aqui na luta cristã nesta baixa terra "ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;"  (I Timóteo 2 : 1) paulo escrevia a um vivo não a um morto e ele fala claramente qual a natureza dessas intercessões. 

- Advogada?

       Maria ser advogada implica em que ela deveria ter  autoridade e jurisdição de advocacia divina sobre os pecadores assim como Cristo tem por ser ele o defensor da humanidade por direito de posição o que é impossível para Maria haja vista que ela nunca é mostrada nessa posição em toda a Bíblia, em todas  as passagens em que fala dos julgamentos de Deus Maria não é mencionada nem vista nenhuma unica vez sequer como advogada, sem falar que nenhum dos apóstolos fazem referencia a este absurdo ensinado pelos romanistas, a passagem em que satanás aparece como acusador dos cristãos seria a melhor oportunidade de provar isso haja vista que Maria segundo os católicos já tinha sido assunta aos céus e feita advogada por lá (risos) mas incrivelmente Maria nem sequer é lembrada como essa fantástica advogada defendendo aqueles cristãos referido pela grande voz como acusados por satanás vejamos:  "E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite."  (Apocalipse 12 : 10) onde está Maria advogando a favor dos pobres cristãos acusados por satanás? somente o nome  CRISTO é mencionado nessa passagem, mas o nome de Maria............nada!!! FALACIA TOTAL. a posição de advocacia divina na verdade pertence unicamente a Jesus Cristo que é diretamente referido assim pelo apostolo joão "MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."  (I João 2 : 1)

- Rainha dos Céus?

       Mas o absurdo não pára por aqui, só os católicos mesmo!!! ainda não conformados com as primeiras heresias eles deram um jeito de ela ser até rainha dos céus também, asseveram entre outras coisas que se jesus é Rei então Maria consequentemente seria rainha, todavia essa fraca argumentação se baseia num silogismo errôneo e barato que cai por terra se for considerar Maria rainha só porque jesus é Rei, dizem eles "se Jesus é rei.... Maria é rainha" mas ai a gente também pode afirmar da mesma forma nesse falso silogismo "se jesus é  sacerdote..... Maria também é" ou "se jesus é Senhor dos senhores.....Maria é Senhora dos senhores " se jesus é Deus....maria também é deusa" . Nossa que absurdo hein? nem em sonhos satanás se superou mais do que os teólogos católicos. Mas não, absolutamente não há nenhuma passagem nas escrituras que apontem ou indiquem Maria como rainha dos céus. erroneamente ainda tentam se segurar em apocalipse 12 onde mostra a mulher vestida do sol com uma coroa de doze estrelas na cabeça a qual dizem ser Maria (risos) . Lucas Banzoli formado em mestrado de teologia e renomado apologista cristão não católico romano em seu blog Heresias católicas fala com muita propriedade:
       "Todos sabemos que Maria não aparece em absolutamente lugar nenhum da Bíblia a partir das epístolas apostólicas doutrinárias (de Romanos ao Apocalipse), porque quando a Bíblia aborda doutrinas Maria não tem qualquer papel relevante, simplesmente desaparece completamente. Já no catolicismo o que ocorre é exatamente o inverso: quando a questão envolve doutrina, é onde Maria mais aparece. Ela é a onipotência suplicante no Céu, é a co-redentora, é a medianeira das graças, é a Rainha dos Céus, é a nossa adjutora e intercessora, a mais poderosa que todos os santos e anjos, a imaculada mãe de Deus. Ou para ser mais claro: Maria é uma deusa para os católicos.

       Mas, se é assim, por que a Bíblia omite completamente o nome de Maria em todas as epístolas apostólicas doutrinárias? Estariam os apóstolos omitindo informações de tamanha importância para a doutrinação da Igreja ou os “atributos de Maria” não eram tão importantes para serem revelados? De qualquer forma, os católicos, sabendo desse problema, inventaram uma solução: Apocalipse 12. Para eles, esse é o capítulo que a Bíblia fala de Maria. Hilário, para dizer pouco. Parece que a descrição claramente alegórica do texto, que fala de uma mulher que está vestida do sol e com uma lua em seus pés e doze estrelas na cabeça, de um dragão que tinha sete cabeças e dez chifres, da mulher criando duas asas de águia e da serpente lançando água pela boca, não é suficiente para mostrar a eles que o relato não está em sentido literal. Essa mulher não é literalmente aquela que deu à luz a Jesus (Maria), mas está em sentido alegórico, representando outra coisa.

       Mas como a minha palavra não será suficiente para os católicos, estarei mostrando aqui a interpretação de Hipólito de Roma sobre este texto, ele que viveu entre o século II e III d.C e que foi considerado o maior e mais importante teólogo do século III na antiga Igreja em Roma. Em seu “Tratado sobre Cristo e o Anticristo”, ele disse:

“Sobre a tribulação da perseguição que deve cair sobre a Igreja por parte do adversário, João também assim fala: ‘E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz. (...) Pela ‘mulher vestida de sol’ ele tinha em vista a Igreja, vestida com a palavra do Pai, cujo brilho está acima do sol. E pela ‘lua debaixo de seus pés’, referiu-se ao fato dela está adornada como a lua, com a glória celeste. As palavras ‘uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça’ referem-se aos doze apóstolos por quem a Igreja foi fundada. E quanto as palavras ‘estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz’ , significam que a Igreja não cessará de dar a luz de seu coração ao Verbo que é perseguido pelos descrentes do mundo. ‘E deu à luz, ele diz, um filho, um varão que há de reger todas as nações’, o que significa que a Igreja sempre dá a luz a Cristo, o perfeito varão de Deus, que é declarado ser Deus e homem, que se torna o instrutor de todas as nações (...) ‘E quando, ele continua, o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o varão. E foram dadas a mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente’. Isto se refere aos mil trezentos e sessenta dias (a metade da semana) durante a qual o tirano deve reinar e perseguir a Igreja que escapa de cidade em cidade e busca esconderijo nos desertos entre os montes, possuindo nenhuma outra defesa senão as duas asas de uma grande águia, que significa, a fé em Cristo Jesus, que estendendo suas mãos sobre esta árvore sagrada, abrindo as duas asas, a esquerda e a direita, chama todos os que nele acreditaram, cobrindo-os como uma galinha e seus pintinhos. Pois pela boca de Malaquias ele diz: ‘Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas’”[1]

       É interessante notar que Hipólito em momento nenhum cita Maria, e ele diz que essa “mulher” é a Igreja, que a Igreja dá a luz a Cristo (Gl.4:19) para as nações e que a mulher que é perseguida pelo dragão em nada tem a ver com a patética e divertida declaração romanista de que são “os protestantes perseguindo Maria”, mas o anticristo que perseguirá os cristãos na grande tribulação.

       O mais curioso de tudo isso é que os católicos têm a audácia de dizerem que os Pais da Igreja eram católicos romanos (mentira que já foi refutada aqui), mas um dos maiores teólogos do século III d.C, que ainda por cima era presbítero de Roma(!) naquela época, e que estava sob a autoridade do bispo Zeferino que os católicos dizem que foi “papa” na época, se expressou contra toda a interpretação católica moderna, e nenhum bispo, teólogo, papa ou cardeal da época o escreveu corrigindo-o ou rejeitando a sua interpretação, pois eles sabiam que essa era mesmo a interpretação correta do texto e nem havia sequer nascido a suposição moderna de que o texto se refira a Maria, o que nada mais é senão o fruto do desespero dos teólogos católicos em terem que colocar Maria em algum lugar nas epístolas, já que ela não aparece em lugar nenhum.

Ou seja: é puro fruto da mariolatria católica, do sincretismo com o paganismo, que ainda não existia na época de Hipólito, presbítero romano do século II d.C, quando a Igreja ainda mantinha a pureza apostólica." (fonte: Heresias católicas http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/) ou seja é FALACIA PURA.

- Onipotente ou toda poderosa?
      
       A onipotência é um atributo que nenhuma criatura possui, pelo fato de que ela reside total e exclusivamente apenas em Deus Pai filho e Espitito Santo, por onipotência entendemos que Deus é todo poderoso como diz na Bilbia "E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível."  (Mateus 19 : 26) sobre isso a palavra está dizendo que somente Deus tem o poder de ser todo poderoso, de criar tudo, de executar qualquer ação dentro e(ou) fora de nosso universo sem que ninguém mais possa fazer semelhantemente a mesma coisa, parece que os teólogos católicos Romanos aparentemente desconhecem ou fazem que não veem o termo real dessa palavra e atribuem a Maria o mesmo poder que reside somente em Cristo, eles tentam se esquivar nos debates afirmando que não estão dizendo que Maria é toda poderosa e que por ela estar em Deus, então lhe é conferido o poder de ser onipotente, mas isso é outra escapada pela direita que eles criam para desvirtuar o verdadeiro sentido desse falso ensino que faz um católico ver Maria na verdade como uma Deusa, embora neguem isso também.


- Salvadora e adjutriz?

       A salvação só se realiza quando Cristo e apenas por ele entra o Espirito Santo na vida de uma pessoa  "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;"  (João 14 : 16), que a transformará em uma nova criatura dia a pós dia pois o Espirito Santo é a gloria de Deus entre os homens "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor."  (II Coríntios 3 : 18), nem Maria e ninguem mais tem capacidade de assumir essa posição nem sequer como adjutriz como erroneamente eles a colocam, somente Deus por ser totalmente capaz de salvar o homem é que assume essa posição integralmente "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles."  (Hebreus 7 : 25)

- Mãe de Deus?

       Os catolicos partem de Lc1.43 "E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?" mas Isabel aqui não saudou Maria como mãe de Deus ela apenas a saudou como Mãe do Senhor jesus como Senhor no termo de messias apenas, embora sendo ele Deus, e outra coisa... Isabel não sabia que Jesus era Deus por que ninguém ainda havia ensinado sobre isso, e os judeus não esperavam que o messias viesse como o proprio Deus em carne como até hoje não esperam que venha assim, mas se fosse de fato como Deus ela claramente diria "mãe do meu Deus" ou "mãe do meu YHVH " e isso seria registrado por que jesus mesmo sendo filho do homem ainda assim é Senhor no sentido apenas de messias não no sentido de Deus, o MASHIACH pode ser chamado de senhor também, o original grego diz " καὶ πόθεν μοι τοῦτο ἵνα ἔλθῃ ἡ μήτηρ τοῦ Κυρίου μου πρὸς ἐμέ; " vΘεό veja que " Κυρίου " (kyryos) significa tambem : mestre, Senhor no genitivo masculino como pessoa de posição superior mas não divino ou seja não como Deus, se fosse esse o caso em joão 1.1 está escrito no grego Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ Λόγος, καὶ ὁ Λόγος ἦν πρὸς τὸν ν, καὶ Θεός ἦν ὁ Λόγος." veja que a palavra Deus está bem clara "Θεόν" (Deus ou theon) lucas não colocou "Θεόν" (theon) na frase de isabel depois que ela disse "mãe do meu Senhor" em vez disso escreveu Kyrios se ele tivesse escrito DEUS teria colocado "mãe do meu Deus ( theon ou Θεόν ) se fosse esse o caso. E outra coisa, sobre Jesus isabel não sabia a diferença entre homem e Deus ainda, afinal quando isabel falava com Maria nem sequer isso estava explicado ainda por que o evangelho NEM SEQUER AINDA HAVIA SIDO PREGADO ENTRE OS JUDEUS, mas é claro não estamos negando que ele ja era Deus mesmo sendo homem,  ele já era Deus antes de ser gerado e isso estava oculto para só depois ser registrado por joão em seu evangelho somente no ano 85dc, nesse evangelho Jesus revelou isso quando disse " Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" Jo 14.9', a questão é : Jesus já era Deus ou só veio a ser Deus depois de gerado em Maria?, pra ela ser mãe de Deus sua divindade teria que ter surgido a partir de Maria e não antes, como ela poderia ser mãe da divindade se essa divindade já existia antes mesmo de ela nascer no mundo? ainda não dá pra Maria ser mãe de Deus nesse caso.
       O problema da afirmação de que Maria seja mãe de Deus se encontra no fato de que Deus é preexistente a Maria, chamá-la de Mãe de Deus diviniza a palavra mãe a tal ponto que para os católicos nesse contexto ser mãe se torna algo até maior do que ser Deus afinal ela fica como mãe do criador e o criador em sua substancia divina não pode ter mãe, é isso que a teologia católica faz endeusar a palavra mãe que na cabeça dos católicos se avulta ao ponto de acharem que na palavra "mãe" está a chave pra entender por que Maria é mãe de Deus. o pressuposto desse avultamento cria também na cabeça dos adeptos da ICAR a fantasia de que mãe não erra, mãe não peca e de que o amor de mãe seja perfeito a tal ponto que assume até ares maiores do que o amor de Deus por nós, mas se tudo isso fosse verdade, não veríamos mães jogarem filhos na lixeira, mães matarem seus filhos e mães que abortam PROPOSITALMENTE. Portanto por essas e outras é impróprio Maria ser mãe de Deus e não apenas mãe do filho de Deus.
como Maria poderia ser mãe de Deus se ela não gestou em novidade a natureza divina mas apenas a natureza humana de Cristo?, a novidade da gestação de cristo em natureza humana se realiza na formação do ser de cristo em forma humana a qual nunca antes havia existido, no entanto, na forma divina sendo ele Deus, não houve novidade por que Deus não muda como ele mesmo diz na sua escritura ""Porque eu, o SENHOR, não mudo......" (Malaquias 3 : 6b), é falso dizer que Maria é mãe de Deus, a não ser que ela desse origem a Deus vindo ele a existir por causa dela mesma, sem a intervenção de Deus, e tambem a uma outra natureza divina então dessa forma Jesus seria de fato outro Deus, mas não o mesmo Deus de Israel e desse modo ela mesma seria uma Deusa dando a luz um filho divino nesse contexto, mas é claro isso é uma grande heresia. mas é isso que os católicos ensinam quando afirmam que Maria é mãe de Deus, não sabem discernir os termos filho do homem e filho de Deus embora seja ele um só verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

- Auxiliadora?

Sem chance, todo auxilio vem exclusivamente do Senhor e não de quem não é Deus. vejam os textos que nos mostram Deus como nosso auxilio total.

ele auxilia órfãos "..... tu és o auxílio do órfão."  (Salmos 10 : 14)

auxilia o carente "Ouve, SENHOR, e tem piedade de mim, SENHOR; sê o meu auxílio."  (Salmos 30 : 10)
auxilia o corajoso "A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo."  (Salmos 33 : 20)

auxilia o perdido "Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação."  (Salmos 38 : 22)

 auxilia os que clamam "Digna-te, SENHOR, livrar-me: SENHOR, apressa-te em meu auxílio."  (Salmos 40 : 13)

auxilia o pobre e necessitado "Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus."  (Salmos 40 : 17)

auxilia os angustiados "Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem."  (Salmos 60 : 11)

auxilia os inseguros "Porque tu tens sido o meu auxílio; então, à sombra das tuas asas me regozijarei."  (Salmos 63 : 7)

auxilia o aflito "Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te por mim, ó Deus. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; SENHOR, não te detenhas."  (Salmos 70 : 5)

auxilia os que ficam a beira da morte "Se o SENHOR não tivera ido em meu auxílio, a minha alma quase que teria ficado no silêncio."  (Salmos 94 : 17)

auxilia Israel "Israel, confia no SENHOR; ele é o seu auxílio e o seu escudo."  (Salmos 115 : 9)

auxilia os que o temem "Vós, os que temeis ao SENHOR, confiai no SENHOR; ele é o seu auxílio e o seu escudo."  (Salmos 115 : 11)

auxilia os bem aventurados "Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no SENHOR seu Deus."  (Salmos 146 : 5)

E o que mais poderia se dizer de Jesus Deus se ele é o único e suficiente auxiliador do homem e não Maria. 


- Imaculada?

       Na escritura sagrada diz sobre Jesus "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas SEM PECADO." Hb 4.15 "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, SEM PECADO, aos que o esperam para salvação." Hb 9.28 esses textos mostram que jesus não pecou nem antes nem depois de ressurreto dos mortos, mas e sobre Maria? o que diz dela sobre ela não ter pecado nenhum? Simples, não diz absolutamente nada e ela fica assim da mesma forma que os outros pecadores, não há um só texto na bíblia que dê apoio a essa falácia da tal imacularidade de Maria. Apenas diz ela mesma "E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;" Lc 1.47 sendo ele salvador dela então ela mesma revela em suas palavras que tem ainda o pecado original nela e a palavra diz "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;" Rm 3.23 e "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." Rm 5.12 Maria nasceu de uma antecedente pecadora que era sua mãe logo ela nasceu pecadora, a não ser que ela tenha sido gerada do Espírito Santo como Jesus o foi, pois se tivesse descido do ceu e se instalado na terra sem ter sido inseminada por um pai humano ai sim seria imaculada assim como Jesus foi e é eternamente , mas sobre isso sabemos que ela foi gerada naturalmente como todos os seres humanos e depois morreu, logo, ela era pecadora, mas perai....até Jesus passou pela morte, todavia a escritura já declara contra os católicos que ele não tinha pecado e isso anula toda pretensão anterior de acusá-lo de pecador, mas de Maria fala o quê sobre ser imaculada? absolutamente nada, ela nasceu pecadora mas morreu salva em Cristo porque precisou de salvação da mesma forma que todos os outros seres humanos precisam, ela mesma confessou que precisava de um salvador "E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;"  (Lucas 1 : 47)
       E só repetindo té onde se sabe Maria não nasceu gerada do Espirito Santo no ventre da Mãe dela e essa seria a única possibilidade de ela nascer imaculada pois tendo Jesus sido gerado do Espirito Santo isso o fez imaculado em relação ao pecado de Adão ou seja ele não foi danificado pelo pecado original por já ter descido com a natureza divina que não pode ser vencida pela natureza decaída que todo homem herda de Adão. Se os católicos  interpretam o absurdo de que para Jesus nascer sem pecado deveria primeiro nascer de uma Mãe imaculada então deveriam pensar também que Jesus já desceu imaculado e tambema Mãe de Maria não deveria ter nascido do pecado original. E para que Maria fosse imaculada nessa sequência lógica toda a descendência dela desde Adão até a mãe dela o deveria ser também, mas tem um problema ai nessa falácia romanista (ou muitas).......Adão caiu e todos que nasceram após ele vieram com o pecado original e naturalmente isso inclui Maria e todos os seus antepassados e agora? como resolver essa incógnita? acontece que o pressuposto da sua filiação numa família humana que a gerou em pecado a torna pecadora também porque em Adão todos herdaram o pecado em todos os seus niveis "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram."  (Romanos 5 : 12) e sabemos historicamente que Maria MORREU.

- Esposa do Espírito Santo?

       Mas o absurdo não pára por aqui, só os católicos mesmo!!! ainda não conformados com as primeiras heresias eles deram um jeito dela ser até esposa do Espirito Santo  também, parece-me que há algo errado na bíblia dos católicos por que afinal de contas o Espirito santo não foi até ela lhe oferecer casamento e nem para desposa-la como fazem os noivos a suas futuras esposas. Se estão afirmando isso só porque Maria foi inseminada por um milagre do Espirito santo e não por cópula sexual como acontece entre um homem e uma mulher, nesse caso a heresia assume patamares cavalares de um ensino que esquece que o Espirito Santo não teve relações sexuais com Maria, ele apenas como diz o texto a virtude a "cobriu" com sua sombra vejamos: "E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus."  (Lucas 1 : 35) vejam, ela ainda não era cheia do Espirito Santo COMO SE ANTES DISSO ELA JÁ TIVESSE   O TITULO DE CHEIA DE GRAÇA POIS AFIRMAM OS CATÓLICOS QUE ELA JA ERA CHEIA ANTES DISSO o que a tornaria imaculada e se baseiam no magnificat de Maria em Lc 1.39-45. Mas antes de Jesus nascer Maria não tinha experimentado ainda o Espirito Santo como se vê no momento que o anjo Gabriel diz "e descerá sobre ti o Espirito Santo" . O evento dessa descida do Espirito santo não é ainda o derramar do Espirito do qual se cumpriria somente em pentecostes em atos 2, isso ocorreu como aconteceu com Moisés e os 70 profetas "Então o SENHOR desceu  na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais."  (Números 11 : 25) "Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial."  (Números 11 : 26) falacia desfeita facilmente na analise do texto.
       Estão aqui referências vindas do Catecismo Católico, do Concílio Vaticano II e de um livro oficial da Igreja Romana escrito por um santo e doutor da Igreja, Afonso de Ligório, chamado "Glórias de Maria". Vejamos:

-Maria como salvadora?

"Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora da concepção virginal de Cristo até sua morte” (Catecismo Católico, §964)
"E esta maternidade de Maria perdura sem cessar na economia da graça... Pois uma vez assunta aos céus, não deixou o seu ofício salvador, mas continua a alcançar-nos por sua múltipla intercessão os dons da salvação eterna" (Concilio Vaticano II, Lumen Gentium, 62; veja-se o Catecismo da Igreja Católica, # 969, 975)
“Salve esperança de minha alma... salve, ó segura salvação dos cristãos, auxílio dos pecadores, defesa dos fiéis, salvação do mundo” (Glórias de Maria, p.98)

“Maria é advogada poderosa para a todos salvar” (Glórias de Maria, p.151)
“Feliz aquele que se abraça amorosa e confiadamente a essas duas âncoras de salvação: Jesus e Maria! Não perecerá eternamente” (Glórias de Maria p.31)

-Maria como advogada, auxiliadora, adjutriz e medianeira:
“Bem-Aventurada a virgem Maria, invocada na Igreja sob título de advogada, auxiliadora, adjutriz, medianeira” (Concílio Vaticano II, p.109)



-Maria como onipotente e Toda-Poderosa?

“Sois onipotente, ó Maria, visto que vosso Filho quer vos honrar, fazendo sem demora tudo quanto vós quereis” (Glórias de Maria, p.100)
“Maria é toda poderosa junto a Deus“ (Glórias de Maria, p.151)
Afonso de Ligório
“Ninguém pode entrar no Céu, senão pela porta que é Maria” (página 13

E quem é essa porta? Jesus responde!

“Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.”

“ao império de Maria todos estão sujeitos, até o próprio Deus”.
(Bernardino de Sena, Glórias de Maria, Editora Santuário, página 152, edição de 1989)

“Sois onipotente, ó Maria, visto que vosso Filho quer vos honrar, fazendo sem demora tudo quanto vós quereis.” (pagina 100).

“Muitas coisas se pedem a Deus, e não se alcançam. Pedem-se a Maria , e conseguem-se.” (pagina 118).

E é nisso que a maioria dos católicos crêem mesmo: SEM MARIA, NINGUÉM PODE SER SALVO.


       os católicos ainda acham que com todos estes títulos dados arbitrariamente a Maria sem apoio nem respaldo de Cristo ou dos apóstolos e nem da bíblia, ainda querem que ela não tenha sido elevada ao patamar de uma deusa? só se a anestesia herética foi muito pesada sinceramente, é preciso analisar tudo sob o foco da coerência com as escrituras que diz "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura." Is 42.8 mas adéptos do romanismo simplesmente passam por cima das escrituras no afã de provar uma coisa que nem tem respaldo ou apoio dela que é o único documento raiz de todo o cristianismo em mais de 2000 anos. não dá pra renunciar a verdade pela paixão de uma religião que usa o sentimentalismo das pessoas pra manter uma coisa que não é verdade que no caso aqui é tudo que falam de forma errada de Maria.A verdade não pode ser negociada de forma nenhuma.

 CONCLUSÃO


        O que o Romanismo fez de Maria, mãe humana de nosso SENHOR e redentor JESUS CRISTO, jamais seria crido por todos os profetas e apóstolos, caso lhes fosse relatado antecipadamente que viria um dia em que isso seria praticado pela igreja que nosso SENHOR fundou com tanta solidez.         Maria recebeu de Roma toda a atribuição que até então unicamente DEUS recebia. Segundo os católicos romano Maria possui todos os atributos que lhe alçam ao status divino, mas todos nós bem sabemos que ela continuou sendo um ser humano normal até sua morte. Para falar a verdade o que falam de Maria jamais foi dito de JESUS, mesmo que nós saibamos que ELE é muito mais do que já disseram. Há uma representação da Trindade em que Maria aparece como a quarta pessoa da DEIDADE como foi mostrado aqui, pairando acima do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Se o que Roma diz sobre Maria fosse verdade não precisaríamos de um SALVADOR como JESUS o CRISTO DIVINO, poderíamos crer somente nela e estávamos salvos. Agora se Maria é tudo isso que Roma diz e afirma sobre ela, então os apóstolos e JESUS foram extremamente insensíveis e injustos com ela, porque, sendo Maria tudo isso, eles a ignoraram por completo, nem ao mínimo de menciona-la como no caso do apóstolo Paulo, que nunca a mencionou nominalmente; e o que falar do escritor do livro de Hebreus, que discorre de forma maravilhosa sobre todos os propósitos divinos na redenção da Igreja, afirmando a sublimidade do SALVADOR JESUS CRISTO, sem sequer menciona sua mãe humana. Aliás, se fosse dado a Maria a chance de voltar a este mundo, e ela visse o que fizeram dela, em detrimento da glória do DEUS ETERNO e seu glorioso REDENTOR, acreditamos que ela morreria de tristeza e desgosto por tão grande abandono e desvio da fé divina e bíblica. o livro aos Hebreus trata tecnicamente de todas as  funções do sacerdócio de Cristo e de sua posição no céu exaradas em todos os textos que versam sobre essa matéria, mas estranhamente Maria não è mencionada uma unica vez sequer, desde que a denominação romana foi fundada em 380dc o cristianismo tem sofrido pesadamente principalmente os leigos que acham coitados que o romanismo seja a igreja fundada por Cristo coisa que nunca aconteceu pois foi Teodósio 1º dando sua canetada em 380dc através do Edito de tessalonicense o  que instituiu a seita Romana e que por poder temporal do império romano dominou, assassinou e usurpou dos católicos primitivos tudo que eles possuíam como legado dos apóstolos para se autodeclarar proprietária desse legado.

Luis Edinaldo

Ao Deus trino toda honra e toda glória.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016




Resultado de imagem para não a idolatria

IDOLATRIA, A EXPLICAÇÃO DEFINITIVA 

A FALSA VENERAÇÃO PELAS ESTATUAS DE “SANTOS”

       Sempre que mostramos para os católicos que segundo as escrituras Deus condena a confecção de imagens de esculturas para algum tipo de culto em direção a ele, seja por via direta (adoração) ou indireta (veneração) daí eles logo retrucam “mas nós não estamos idolatrando nada por que as estatuas que temos não são de ídolos pagãos, mas imagens dos santos católicos“.  Mas o que leva mesmo eles a fazerem esse tipo de crime espiritual com cara de “veneração” é a forma que eles encontraram de querer burlar as coisas nesse sentido, atribuindo ás suas imagens um suposto culto a Deus distorcendo o verdadeiro sentido que tem as imagens na antiga aliança onde afirmam que os israelitas faziam veneração da mesma forma que eles fazem na sua denominação católica, mas veremos que isso não é verdade.

O MECANISMO DA FALSA VENERAÇÃO

       A confecção de objetos, onde a bíblia mostra apenas como objetos de uso nos serviços sagrados do templo de YHVH adveio da ordem que Deus YHVH entregou a eles para realizá-los, até ai tudo bem afinal era o próprio Deus ordenando pessoalmente estas coisas POR MEIO DE SEU INTERMEDIADOR MOISÉS, mas embora eles tenham feito todos os objetos de adorno e utensílios de uso no culto onde o sacerdote se utilizava deles em figuras e sombras de Cristo, todavia nunca em toda a bíblia é mostrado um só Israelita “venerando” ao seu Deus na frente de uma réplica do querubim de ouro ou de qualquer outro objeto dentro de suas próprias casas como fazem os católicos nas suas, esse é o primeiro flagrante da distorção  onde uma falsa comparação entre as estatuas de santos católicos com os querubins de ouro sejam feitas no sentido de uma suposta “veneração” semelhante entre ambos, se os querubins de ouro eram a forma de os israelitas venerarem a Deus então por que a historia judaica não mostra isso diretamente? e por que os arqueólogos nunca encontraram em escavações arqueológicas casas de israelitas com réplicas de querubins de ouro ou da arca mesmo que fossem feitos de outro material como madeira, barro ou pedra etc ? , logo se vê que esse fato exclui a possibilidade de que nos querubins de ouro ou noutro objeto do templo se encontre respaldo para que os cristãos façam estatuas para si como forma de cultuar a Deus, não havia réplicas dos querubins de ouro ou da arca da aliança  na casa de  israelita nenhum, se existissem de fato e os tivessem em casa para assim fazerem suas adorações por meio destas réplicas tudo isso viria a tona e os livros de historia do mundo inteiro falariam dessa pratica abertamente principalmente os livros israelitas, se os Israelitas a praticassem de fato, Mas isso é uma fantasia criada pela igreja católica buscando respaldo pra aprovação deste falso culto a Deus, nessa falsa veneração.

CONFECCIONADAS NO CATOLICISMO SEM A ORDEM DIRETA DE DEUS

      A outra questão que quero levantar também e que é salutar refere-se ao mandamento de Deus em êxodo 20.4 vejamos:

“4  Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”

       Se repararmos bem atentamente veremos que de fato não podemos simplesmente decidir fazer objetos de culto ao nosso bel prazer como fazem os católicos por que o mandamento claramente diz “NÃO FARÁS PARA TI....” os Israelitas só fizeram os seus próprios objetos e utensílios para uso no templo por que de fato foi o próprio Deus quem diretamente ordenou a eles para que os confeccionassem E NÃO POR QUE ELES O FIZESSEM POR CONTA PRÓPRIA OU POR AUTORIDADE PRÓPRIA E (OU) ISOLADA DA VONTADE DE DEUS. Quanto aos cristãos em todo o novo testamento não há igualmente essa mesma ordem em nenhuma das cartas APOSTÓLICAS e em nenhum dos quatro livros do evangelho, Simplesmente não há nada que os autorize a fazê-los.

OS ISRAELITAS NÃO OUSAM FAZER ESTATUAS PARA SI POR SUA PRÓPRIA AUTORIA.

           Analisemos o que diz o mandamento de êxodo 20.4 ele diz NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, os católicos como que se julgando eles maiores do que a palavra de Deus fazem essa confusão, de que, se Deus proíbe os católicos fazerem as suas próprias estatuas então por que Deus ordenou os Israelitas a fazê-las ? Mas isso já foi respondido aqui, Deus é soberano e ele ordena o que quiser e fora de suas ordens é rebelião......é heresia, é claro que essa confusão gera no católico incauto a confiança de que a pergunta deles se mostra um argumento favorável á confecção das mesmas, se Deus diz NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA ele ordena aos seus adoradores  a não confeccioná-las  por vontade própria ou por que se achem no direito de passar por cima da vontade dele e fazê-las COMO BEM QUISEREM é algo semelhante ao que aconteceu no Edem onde Adão foi além da ordem instigado por satanás e é bem aqui que o catolicismo Romano comete o seu crime espiritual, logo vemos também que satanás está por trás disso, pois fazem suas próprias estatuas SEM NENHUMA ORDEM DIRETA DE JESUS CRISTO e ao mesmo tempo transgredindo o mandamento, e mesmo que isso seja na melhor das intenções devemos salientar que de boas intenções o inferno está lotado, qualquer denominação que incorrer em adorar a Deus DIRETAMENTE por meio de estatuas ou outro objeto estará cometendo o crime espiritual de idolatria, mas veja bem não é a presença da imagem em si que é idolatria, mas a forma como as pessoas se dirigem a ela, todo culto que tem uma estatua intermediando o culto sem a ordem direta de Deus entre Deus e o homem é idolatria sim, isso se torna mais evidente ainda quando as pessoas além de fazerem as estatuas sem a ordem dele ainda por cima carregam, beijam, morrem pisoteadas objetivando tocá-las etc. ou choram ao pés da estatua pensando assim estarem cultuando a Deus no falso argumento da falsa veneração, tudo isso sob o aval da vontade própria Do homem de te-las no culto e não na vontade de Deus, isso se torna em uma poderosa idolatria, agora podemos entender também por que os israelitas não faziam réplicas dos querubins de ouro, justamente por que o mandamento dizia para cada um deles “ não farás PARA TI imagem de escultura, nem semelhança do que há em cima nos céus (nem pássaros, nem anjos e nem mesmo Deus) nem embaixo na terra (homens ou animais) nem nas águas debaixo da terra (animais marinhos nem demônios) dessa feita os “santos’ mortos ou vivos não Devem ter estatuas de Si feitas por seus veneradores no sentido de culto a Deus em nenhuma igreja cristã.
       Digo sem errar, quando Deus deu a ordem em Ex 20.4 ainda não havia de fato nenhuma estatua feita pelas mãos dos israelitas ordenadas por Deus mas é ai que está o segredo desse mistério na coisa toda, o mandamento era uma advertência contra eles não confeccionarem essas estatuas de suas próprias autorias sem a ordem dada, o confeccionamento da arca e dos querubins foram ordens diretas e isso define o que seja idolatria ou não, no momento que fizessem as estatuas ou adorassem as que foram feitas seriam reprovados por Deus e foi o que aconteceu quando adoraram a serpente de bronze no caso da adoração ao que Deus tinha ordenado, quanto a fazer outras replicas do que foi dado ordem fazer que no caso era a arca e os querubins nada foi encontrado em escavações arqueológicas sobre isso ou seja não havia replicas de querubins nem da arca da aliança porque seguiam no pé da letra a ordem de Ex 20.4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

AS FALSAS RETRATAÇÕES DAS ESTATUAS GERAM FALSAS VENERAÇÕES NELAS.

        A outra e ultima faceta dessa idolatria se revela no fato de que essas estatuas não podem de forma nenhuma retratar o objeto que se venera ou adora, e por que digo isso ? porque Maria por exemplo para que fosse venerada de forma correta e isso se tivesse ainda a aprovação direta de Deus aos cristãos, Deveria ser a modelo ocular do escultor que fizesse suas estatuas, ela nunca foi vista  por um escultor de sua época que tenha deixado um modelo de escultura dela para que assim se fizesse por meio do modelo original suas estatuas, todas as estatuas que tentam retratar Maria simplesmente mentem por que nenhuma delas foi baseadas em algum modelo verdadeiro de sua pessoa física. A Moises foi dito “Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” Ex 25. 9 e “Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” Hb 8.5 daí eu pergunto : ONDE ESTÁ JESUS ENSINANDO O MODELO QUE DEVERIA SER FEITO DA ESTATUA DE MARIA, ASSIM COMO MOISÉS ENSINOU CONFORME O MODELO QUE ELE DEU AOS ISRAELITAS ????????????????????????????????????

 Ao Deus trino toda honra e toda gloria


                                                                                                                          Luis Edinaldo