sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

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MARIA DEU A LUZ A TRINDADE?

      Vejam só a que ponto chegaram os católicos romanos. Eles por não terem mais como correr da heresia de que Maria gerou a trindade em seu ventre, embora essa tarefa tenha sido exclusivamente do Espirito Santo para gerar jesus, agora afirmam também que ela não é apenas mãe de Jesus Cristo, mas que é também mãe da trindade,Fazem isso para irem mais fundo na afirmação dela como mãe de Deus outra heresia já destruída a muito tempo pelos apologistas reformadores. veja o que diz Lucas Banzoli apologista Brasileiro sobre essa questão: 
"não existe nenhuma evidência (repito: nenhuma evidência!) histórica que remete aos apóstolos e que nos diga explicitamente que Maria era mãe de Deus. A primeira e maior fonte histórica que remete aos apóstolos que possuímos hoje é o Novo Testamento, o qual faz 39 menções de Maria como sendo “mãe de Jesus” (Christotokos), mas absolutamente nenhuma de que seja “mãe de Deus” 
(Theotókos)." http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/09/maria-e-mae-de-deus-theotokos.html

Dizer que Maria seja mãe da Trindade acaba de uma vez por todas com alguma crença cristã que porventura possa existir ainda na denominação católica apostólica Romana.

Vou enumerar algumas heresias derivadas dessa afirmação.


María "mãe da Trindade"

        Como todos sabemos Maria deu a luz a apenas uma pessoa divina, JESUS,  e não a três pessoas divinas ao mesmo tempo, logo ela não pode ser mãe da Trindade.

A questão numérica e a  consubstanciação  

       A divindade em consubstanciação está em cada uma das três pessoas divinas individualmente isso é verdade, mas embora compartilhem ao mesmo tempo dessa mesma substancia todavia são três pessoas em numero não em unidade apenas, e apenas uma e não as três em numero que esteve nove meses em sua gestação. Isso invalida que Maria tenha trigêmeos o que seria o mais logico afirmar no nascimento de três pessoas, o que não foi o caso naquele nascimento. 

A novidade da encarnação não da divinização

       Essa divindade compartilhada por Cristo com o pai e com o Espirito Santo não se tornou novidade no ventre de Maria porque já existia e mesmo que se afirme que pela natureza consubstanciada por Cristo ela se torna mãe da Trindade a heresia só vai aumentando porque a substancia divina não se forma no ventre de Maria como veremos em outros pontos aqui. Sem falar que compartilharem em consubstancialidade a mesma natureza não faz das trés pessoas uma só pessoa, nesse caso seriam trés manifestações em uma só substancia numa só pessoa, essa doutrina chama-se unicismo e não tri-unidade.

A questão do nascimento sobrenatural
       
       Pessoas comuns como eu e você nascem e passam a existir a partir do momento que por milagre de criação passamos a existir num momento único desconhecido no ventre de nossas mães, esse momento, misterioso para nós é o momento em que passamos a existir em concomitância com nossa parte biológica herdada geneticamente, que vai se desenvolvendo, a qual corpo alma e espírito se formam ao mesmo tempo enquanto somos gestados no útero materno. esse mistério é mostrado por Jó que diz:
"Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado (Jò 33.6)
       A palavra mostra que os elementos "do barro" nossa parte química que está presente nos elementos do silício e do carbono, elementos abundantes que dão origem a vida etc. de que somos formados é a nossa gênese física por criação de material preexistente a qual a mulher que também tem esses elementos nela, em sua constituição sanguínea, geneticamente repassa via cordão umbilical ao bebê recém formado toda a estrutura da matéria química em seu útero,dessa forma nesse contexto somos pó de fato, e assim viemos do barro. e a vida segue seu mistério em formação no útero da mulher sustentado pelo poder de Deus o tempo todo. Disso o salmista o sabia muito bem.

"14 Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.
16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia." (Sl 139.15,16)
Jesus não passou a existir como Deus no ventre de Maria, ou seja, sua divindade não teve começo em seu útero, não teve principio ali (e nem em tempo algum), por que ele já era Deus desde a eternidade,mas um corpo foi formado para Cristo, essa foi a parte da novidade nela. JESUS desceu do céu e assumiu um corpo humano no ventre de Maria como nos diz a escritura
"Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste (ou formaste). (Hb 10.5)
       Á medida que esse corpo ia assumindo suas funções vitais Jesus aguardava consciente o tempo todo durante os nove meses que seu corpo ia sendo formado, até nascer como uma criança. Embora sendo Deus e pessoa consciente antes e durante todo o processo da gestação, MAS JÁ TINHA SE ENCARNADO NA QUALIDADE DE DEUS PREEXISTENTE Á SUA ENCARNAÇÃO.
"1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (1Jo 1.1,2,14)
       Sendo assim Jesus não passou a existir como Deus no ventre de Maria, logo ela não pode ser mãe de algo que ela não gestou, Maria gestou o homem Jesus em cada detalhe da parte biológica dele, essa era a novidade nela, mas não trouxe como novidade a sua divindade porque ele já era Deus e depois se fez homem. É verdade que ele nasceu verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Mas a única parte em novidade trazida por ela foi o verdadeiro homem e não o verdadeiro Deus e dessa parte ela não é mãe simplesmente por ela não ter trazido a divindade em novidade nessa parte, a divina. 
       Dessa forma ela não podia reivindicar a maternidade das duas naturezas ao mesmo tempo. ELA NUNCA É CHAMADA PELOS APÓSTOLOS DE MÃE DE DEUS pois Jesus não desceu do céu HOMEM E DEUS ao mesmo tempo, mas apenas Deus, depois MESCLANDO-SE COM A CARNE HUMANA ele se tornou homem também. Ambas as naturezas se encontraram ali no ventre de Maria, a natureza divina transcendente ao tempo e outra natureza temporal absorvida pela natureza atemporal, uma herdada da genética Adâmica outra gerada pelo Espírito Santo e assim ele tornou-se verdadeiro homem e verdadeiro Deus. nesse detalhe a natureza divina absorveu as imperfeições humanas e a venceu fazendo dela seu escravo e escravo sofredor ao pai. A premissa aqui é de que Maria é mãe de cristo mas não é mãe de Deus pelo fato da natureza divina dele não ter iniciado a partir do ventre dela. isso ele deixa claro quando se direciona a ela em varias passagens e esclarece que sua natureza divina a qual daria os sinais de sua divindade mesmo estando implícita e não exteriorizada abertamente.
"Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora." (João 2 : 4)

"27  E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.
28  Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam." (Lc1.27,28)

"Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?"  (Mateus 12 : 48)

"Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam."  (Lucas 8 : 21)

isso indica que Jesus não estava muito preocupado nem com sua genealogia por que na verdade em sua parte divina ele não tinha. De Jesus fala-se o seguinte na palavra.

"Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre."  (Hebreus 7 : 3)

       Devemos nos lembrar que Jesus veio ao mundo como homem em forma de Deus, não como Deus em forma de homem, ou seja, não veio em toda sua gloria, pois se assim fosse isso aniquilaria a todos. porque Deus é todo santo.
"6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." (Fp1.6-8)
       Nós pessoas comuns nascemos em novidade uma única vez tanto por sermos espírito como por sermos corpo biológico. e dessa natureza surgida instantaneamente no ventre de nossas mães sem nunca ter existido antes em toda eternidade por milagre de criação também na parte da alma e do espirito humano, por isso elas são mães de forma integral da natureza humana como corpo alma e espírito de cada ser humano. Mas Jesus não teve começo como simples alma e espírito humano no ventre de Maria como os outros seres humanos, seu inicio na existência como filho do homem sim, ele teve, a qual ao mesmo tempo foi chamado também filho de Deus, por causa de sua natureza divina, que Maria não deu principio, mas que obedientemente serviu de intercurso ao verbo que se fez carne. do contrario ele seria apenas humano e não Deus ao mesmo tempo.

a questão da existência de uma quarta pessoa divina 

       Se sobre Maria for ainda ensinada ela ser "mãe da Trindade" ainda tem a implicação mais herética ainda dessa declaração. Por que se três pessoas são ao mesmo tempo filhos de Maria então consequentemente os três juntos tem um pai, mas olha o absurdo, quem seria o pai da Trindade? Isso determina então que exista uma 5° pessoa que tenha gerado as outras três. Nesse caso os católicos Romanos adoram 4 pessoas e ainda põem Maria como a quinta. 
       Maria no catolicismo Romano tem posição praticamente de uma Deusa, embora seja verdade que eles não a mencionem ainda como tal, mas com todos os atributos divinos que eles entregam a ela, como a onipresença a onisciência e a onipotência descritas num dos tradicionais ensinos romanistas, então ela de fato é colocada como uma pessoa divina a ponto de ser chamada de mãe de Deus, o livro glorias de Maria do padre Alfonso ligório que o diga, Banzoli diz:
"Em primeiro lugar, é importante ressaltar que nós, evangélicos, respeitamos Maria, como sendo a mãe de nosso Senhor Jesus. Reconhecemos que ela foi agraciada por Deus e que é digna de nosso respeito. O que nós iremos refutar, portanto, não é Maria, mas sim os mitos e mentiras que foram inventados em torno dela, muitos séculos depois da era apostólica. Diz respeito, principalmente, ao fato de considerá-la como:

- Co-Redentora
- Medianeira
Intercessora
- Advogada
- Rainha dos Céus
- Onipotente
Salvadora
- Adjutriz
Mãe de Deus
Toda-Poderosa
Auxiliadora
Imaculada
- Esposa do Espírito Santo
Estes e vários outros títulos atribuídos a Maria - muitos dos quais de maneira oficial pela Igreja Romana, outros dos quais constantemente ditos pelos fieis  não possuem qualquer fundamento bíblico de respaldo. Ao contrário, o que veremos é que em lugar nenhum da Bíblia Maria é elevada a estes padrões.

Primeiramente, vamos ver o que os próprios católicos nos dizem a respeito dos pontos levantados acima. Colocarei aqui referências vindas do Catecismo Católico, do Concílio Vaticano II e de um livro oficial da Igreja Romana escrito por um santo e doutor da Igreja, Afonso de Ligório, chamado "Glórias de Maria". Vejamos:

-Maria como salvadora:

"Esta união de Maria com seu Filho na obra da salvação manifesta-se desde a hora da concepção virginal de Cristo até sua morte” (Catecismo Católico, §964)

"E esta maternidade de Maria perdura sem cessar na economia da graça... Pois uma vez assunta aos céus, não deixou o seu ofício salvador, mas continua a alcançar-nos por sua múltipla intercessão os dons da salvação eterna"(Concilio Vaticano II, Lumen Gentium, 62; veja-se o Catecismo da Igreja Católica, # 969, 975)

“Salve esperança de minha alma... salve, ó segura salvação dos cristãos, auxílio dos pecadores, defesa dos fiéis,salvação do mundo” (Glórias de Maria, p.98)

“Maria é advogada poderosa para a todos salvar (Glórias de Maria, p.151)

“Feliz aquele que se abraça amorosa e confiadamente a essas duas âncoras de salvação: Jesus e Maria! Não perecerá eternamente” (Glórias de Maria p.31)

-Maria como advogada, auxiliadora, adjutriz e medianeira:

“Bem-Aventurada a virgem Maria, invocada na Igreja sob título de advogadaauxiliadoraadjutrizmedianeira(Concílio Vaticano II, p.109)

-Maria como onipotente e Toda-Poderosa:

Sois onipotente, ó Maria, visto que vosso Filho quer vos honrar, fazendo sem demora tudo quanto vós quereis(Glórias de Maria, p.100)

Maria é toda poderosa junto a Deus“ (Glórias de Maria, p.151)

Tendo em vista que essas informações não são invenções de protestantes, mas são declarações proferidas pelos próprios católicos, por santos e doutores da Igreja, por livros oficiais da Igreja Católica, pelo Catecismo Católico e pelos concílios, cabe agora refutarmos estas falsas alegações  embora algo tão obviamente herético nem necessite realmente de alguma refutação."

http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/os-titulos-de-maria-luz-da-biblia.html

conclusão

       Julgar que Maria seja mãe de Deus pela premissa da homousios é pressuposição presunçosa. Mesmo sua natureza sendo toda uma só isso não valida essa premissa. A natureza divina é pré existente a Maria ela não deu novidade a essa natureza, logo ela não pode ser mãe do que nela não veio em novidade. Além do mais quando estas duas naturezas se encontraram a divina absorveu a humana e isso foi a causa de Jesus não ter nascido pecador. Existe também a realidade nele de que essas duas naturezas, mesmo mescladas, um dia já foram duas independentes e continuaram independentes antes de sua ressurreição, porque o ultimo mistério era justamente a ressurreição da carne humana natural em que ele estava razão porque foi identificado apenas como homem, embora sendo "em forma de Deus" "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz". Fp 2.6-8. Uma outra coisa a considerar é que não nasceram três pessoas do ventre de Maria ela não deu a luz a três pessoas e sim a uma única pessoa que em consubstancia com as outras duas nasceu independente das outras duas, pressupor que por causa dessa homousios tenha ela se tornado Mãe de Deus é improprio nesse caso pois para ela se tornar mãe de Deus implica em dizer que ela se tornou mãe de três pessoas, mas como se só nasceu uma delas? ela se tornou mãe da novidade nela e a única novidade foi ter nascido um homem do qual sua carne foi gestada por ela mas que a sua parte divina não, porque já existia, ela não teve desenvolvimento nem modificação ou evolução nenhuma, sua natureza divina é imutável e eterna, pode-se distinguir as pessoas na trindade embora sejam da mesma natureza. a pergunta é nasceram três pessoas? não, nasceu um homem com a natureza divina destituído de sua gloria anterior e temporariamente foi apenas homem em forma de Deus.

que Deus abençoe a todos em nome de Jesus.

Luis Edinaldo

domingo, 20 de agosto de 2017

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DESFAZENDO O ERRO ROMANISTA SOBRE TITULAR MARIA COMO MÃE DE DEUS.

O Cristo, Filho de Davi
(  Mt 22:41-46    Mc 12:35-37  )

41  E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é filho de Davi?
42  Visto como o mesmo Davi diz no livro dos Salmos: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
43  Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
44  Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho?

       Os textos apresentados acima nos indicam com boa margem de acerto que a audácia católica de colocar nossa nobre e querida irmã Maria no título de mãe de Deus não passa de uma falácia transformada numa das piores heresias. Experimente apenas num ensaio textual, colocar o nome de Maria no lugar do nome de Davi nos textos acima referidos e você sacará de lá a verdade de que ela jamais poderá ser mãe de Deus pelo simples fato de que esse título consequentemente evoca para ela a total divindade para que ela pudesse ter sido “mãe de Deus”. Já aviso aos católicos que é só um ensaio experimental e nada mais. A divindade de Cristo está claramente estampada em toda a Bíblia disso não duvidamos, mas é também salutar que tenhamos que considerar as duas naturezas mescladas de Cristo fazendo dele "Deus de Deus" e "homem de homem" ao mesmo tempo, afinal ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem ao mesmo tempo. É importante ressaltar também de uma vez por todas que Jesus nunca em toda eternidade tinha sido verdadeiro homem, mas apenas verdadeiro Deus e levem em consideração isso por toda a leitura desta apologia.
       No entanto parece que os católicos no afã precipitado e incoerente de colocar Maria logo na posição de mãe da divindade, ainda que isso pareça ser verdade, apenas pelo fato de que a natureza divina participou do nascimento do homem Jesus nessa mescla, mas ainda assim é improprio e totalmente errôneo dizer que Maria deu a luz a Deus, só porque Deus passou por seu útero e foi visto saindo de nascimento vaginal não significa diretamente que Deus nasceu visto que ela não fez ele passar a existir a partir daquele dia. Mães passam a ser mães, daquilo que vieram existir da novidade que veio de seu ventre, todas as mães humanas, são mães de seus filhos naquilo que eles passaram a ser a partir da inexistência e ao serem gerados em suas mães, então elas passam a ser mães de toda a novidade existencial de seus filhos que antes em nenhuma hipótese existiam. Os homens passam a ser filhos pela novidade, não antes existente, de terem sido gerados e gestados inteira e integralmente por natureza humana, mas no caso de Jesus a sua preexistência na eternidade não permite que Maria se torne mãe da sua divindade. Justamente porque esta divindade já existia antes de ele nascer como verdadeiro homem. È justamente por Deus ser precedente a sua parte humana, que ele por ser eterno não teve sua divindade como novidade ao nascer da mulher, mas sim apenas participou em divindade do nascimento do verbo que foi feito carne, do qual antes nunca tinha sido. Não sendo por isso, o nascimento da divindade, mas o nascimento da humanidade mesclada na antecedente e eterna divindade formando assim o Deus-homem Jesus o Cristo.
       A única novidade mesmo  é que o homem Jesus nasceu, mas ele como Deus mesmo, nunca nasceu, ou seja, a divindade dele não passou a existir a partir do nascimento conjuntamente com a sua carne por que ele já era Deus eternamente, ele já  era pré-existente antes deste evento, o nascimento de mulher. Sendo assim a colocação de Maria como mãe de Deus, tenta assim por parte dos católicos exalta-la além do que as escrituras já o fazem adequadamente, pois ela ser bem aventurada e ser muitas outras coisas que a Bíblia fala, já é o suficiente para lhe dar a honra que ela mereceu mas com os limites que a própria escritura já preestabeleceu por vontade de Deus, e em nenhuma parte da Bíblia vemos Maria ser chamada de "Mãe de Deus" ou ainda "Deus o filho de Maria". Não adianta os católicos berrarem ou fazerem malabarismos exegéticos estapafúrdios porque nada e nem qualquer doutrina ou ensino poderá colocar a criatura como mais exaltada do que Deus o Criador. É por isso que no particular em que se fala de Jesus nas escrituras mostrando-o como “sem pai...” e “sem mãe...” é justamente o que nos indica que Maria não é Mãe de Deus e nem muito menos que José seja Pai de Deus, mesmo sem ter sido inseminado por José, afinal é humanamente falando que a bíblia nos mostra isso, falando diretamente de Jesus. Sei que o texto que vou referir fala de Melquisedeque numa comparação sacerdotal ao sacerdócio de Cristo, mas o que se enfatiza aqui também é esta preexistência divina de Cristo que neutraliza qualquer chance de faze-lo “cristo, Deus, o filho da mulher”, na verdade é Jesus o “filho do homem”  "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher..." (Gálatas 4 : 4) o que é o correto dizer é que Maria é mãe do filho do homem, no contexto de humanidade e não de filiação integral, mas só vai até ai mesmo, a saber, ela ser mãe de Jesus filho do homem, mas sem ter maternidade sobre sua divindade. E nada mais  veja:

"Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida..."  (Hebreus 7 : 3).

       Outra coisa importante a observar é que as escrituras não dizem que Jesus foi inseminado em Maria, mas no poder do Espirito Santo GERADO nela e ser gerado não indica obrigatoriamente que ele foi inseminado nela, na verdade por ser milagre nem pode ser explicado mas apenas aceito e pronto, porque milagres não se explicam. Tentar também mostrar que de Maria nasceu apenas uma das três pessoas e não que nasceram as três ao mesmo tempo querendo com isso separar as pessoas para explicar que não foi a trindade que nasceu e sim apenas uma das três pessoas não resolve a realidade de que a divindade dos três é toda  uma só, tentar separar a divindade das duas outras pessoas nesse momento, desvinculando-o do pai e do Espirito Santo, considerando assim na pessoa do filho apenas em seu nascimento é tirar a sua divindade naquele momento, é como apagar a luz e dizer que a lâmpada não faz mais parte do circuito só porque a energia não está circulando por ela. Não há como desvincular toda a divindade das três pessoas da trindade, mesmo apenas em uma delas, sem danificar as três pessoas de alguma forma, isso é impossível. Se Maria for considerada mãe de Deus então ela sempre será mãe dos três não importa de que forma seja colocada a posição das três pessoas no nascimento do filho do homem Jesus que já era Deus em toda eternidade. A novidade é que Deus de tornou filho do homem e não que o filho do homem tenha se tornado Deus, logo Maria não é mãe de Deus e sim Mãe do filho do homem Jesus, sendo antes Deus. Que é o motivo principal de ela não ter maternidade sobre a divindade, mas apenas na humanidade de Jesus, não na divindade do Cristo, assim como Davi não era Pai do Cristo também, mesmo o texto dizendo que Jesus era filho de Davi.
Agradeço ao Espirito Santo pela inspiração, toda honra e gloria a Deus em Cristo Jesus nosso Senhor e Deus. Amem.
                                                                                                                          Luis Edinaldo trindade.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

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                            O sangue de Jesus cristo é o mesmo de Maria?
       Sempre que em debates os católicos afirmam que o sangue de Maria é o sangue de Cristo, querem com isso asseverar que o sangue derramado de jesus na cruz é também  o sangue de Maria também derramado na cruz blasfemando assim do Senhor. Mas será que isso é verdade?  

                                 implicações teológicas sobre essa falacia

       Jesus vem de uma linhagem Adâmica, disso não temos duvida, sua genealogia não deixa mentir

23  E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José....de Adão, e Adão de Deus. (Lucas 3. 23, 38)

       Se Maria derramou seu sangue na cruz por ser o sangue dela que estava nas veias de  Jesus Cristo, sendo assim então perguntamos: podemos inferir contundentemente que Adão também derramou o sangue dele  na Cruz pelas mesmas veias de Jesus Cristo? desta forma podemos então dizer que todos os ancestrais de Maria junto com ela derramaram também seu sangue por toda a humanidade e assim está desfigurada a salvação em uma interminável genealogia de centenas de salvadores ao mesmo tampo, afinal todos derramaram seu sangue através de jesus Cristo. Já deu pra notar que esse erro é muito bizarro não é mesmo? Será que os católicos nunca imaginaram isso ao afirmarem tais heresias? mas é simples entender isso, na época em que foram feitas as teologias sobre a doutrina da expiação pelos apóstolos não se tinha conhecimento sobre genoma ou genética humana e  tudo na questão da ancestralidade se resolvia no âmbito da ancestralidade genealógica escrita de pai para filho, Os apóstolos receberam ensinos direto do Espirito Santo, mas os teólogos de Roma a partir do seculo 3 não, se basearam na filosofia apenas, sendo assim os católicos retroagidos por seus dogmas ultrapassados concluíram que o sangue de Maria é o mesmo de Jesus cristo, mas como é o Espirito Santo que guia a igreja e não um homem sentado numa cadeira em Roma dai a doutrina seguiu seu rumo seguro independente de Roma propiciando aos cristãos de hoje formular essa doutrina com segurança.
       Que logo que chegaram as descobertas da ciência, tudo então foi sendo visto de forma melhor analisada, mas incrivelmente correta com o que a ciência da biogenética descobriu.

                              Analise correta em harmonia com a genética

       O sangue é formado por diversos tipos de células, que constituem a parte "sólida" do sangue, cada tipo com anatomia e funções próprias; essas imersas em uma parte líquida chamada plasma. As células sanguíneas são classificadas em três grupos básicos: os leucócitos ou glóbulos brancos, que são células de defesa integrantes do sistema imunitário; os eritrócitos, glóbulos vermelhos ou hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio; e plaquetas, responsáveis pela coagulação sanguínea. Essa é a constituição básica do sangue, todavia o tipo sanguíneo de cada pessoa faz com que o sangue de um ser humano não seja o mesmo de sua mãe por razões de incompatibilidade devido ao tipo sanguíneo definido pelo material genético do pai e da mãe que definem o tipo de sangue do filho, que nem na gestação compartilham do mesmo sangue, pois isso mataria o bebe na placenta, a mãe e o filho terem os mesmos elementos básicos do sangue onde todos os seres humanos também têm não significa que o sangue da mãe seja o mesmo do filho. Porque o sangue de ambos se igualam na estrutura de sua composição como todos os seres humanos o tem, mas se diferenciam pelo tipo sanguíneo que não seguem a mesma configuração tipo sanguíneo, a única coisa que passa para o bebe é a informação do DNA do gene dos pais que a priori não é apenas ou somente o gene da mãe e nem somente o do pai, mas trás dos antecessores também toda uma recombinação de DNA anteriores aos ancestrais da criança e nesse caso não se pode isolar apenas em Maria toda uma cadeia genética que procedeu desde Adão até Cristo, os católicos partem de Maria que nela começou o seu DNA mas não explicam que ela mesma já veio de uma cadeia sucessiva de outros DNA's e dessa forma Jesus herdou não só de Maria, mas de toda a sua família ancestral Adâmica o seu tipo sanguíneo do qual até nós herdamos por estarmos na arvore genealógica de Adão, todavia  a questão da hereditariedade de Cristo não tem relevância quanto a salvação porque o pecado está no campo espiritual e não no campo físico e genético, apenas o pecado original é genético e trás na natureza humana por hereditariedade a inclinação ao pecado e ás doenças, pois a queda se tornou em atividade após o corpo de Adão experimentar o pecado, o que ocasionou sua degeneração nos três níveis corpo, alma e espirito por isso algumas passagens da bíblia falam disso veja:

"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo." (I Tessalonicenses 5 : 23)

agora sobre a questão da vitória de Cristo sobre o pecado é outra historia e não tem nada a ver com o DNA de Maria nem por ela ser pecadora ou não, isso é outra questão que vou explanar.

                                 substancia genética VS substancia divina
      
       De fato Jesus tomou da mãe o material genético para o seu desenvolvimento como feto humano, mas não tomou dela o pecado original que estava presente em usa natureza humana e presente nela, Jesus venceu o pecado original ainda no ventre de Maria, me admira que os católicos não concordem com isso pois uma doutrina deles mesmos afirma isso no tomo do papa leão 1 que diz: "Seu nascimento no tempo, entretanto, nada tirou e nada acrescentou a seu nascimento eterno divino, mas se integrou inteiramente para a restauração do homem desviado, a fim de poder vencer a morte e por própria virtude aniquilar o diabo, detentor do poder da morte. Nós nunca poderíamos derrotar o autor da morte, nem pecado pode deter, visto que Ele foi concebido pelo Espírito Santo no ventre da Virgem Maria, cuja virgindade permaneceu intacta tanto em seu nascimento como em sua concepção.... este nascimento, unicamente maravilhoso e maravilhosamente único, não deve ser entendido como se impedisse as propriedades distintivas da espécie [isto é, da humanidade] através de novo modo de criação. Pois é verdade que o espírito Santo deu fertilidade a Virgem, embora a realidade do seu corpo fosse recebida do corpo dela. ' todavia diz lá também "....O Senhor tomou, da mãe, a natureza, não a culpa."
       Se repararem bem a palavra "culpa' ai define muito bem que Maria era pecadora, mas Jesus não, ele não tomou dela essa culpa que é o pecado original, pelo contrario ele venceu o pecado original e o absorveu neutralizando-o em si mesmo elevando o ser humano que nele estava (e ainda está) ao nível de natureza humana restaurada no que se refere a natureza espiritual decaída, ele foi o primeiro homem com a natureza humana espiritual regenerada em si mesmo, depois veio a regeneração da carne em seu corpo no momento da sua ressurreição, isso é tão notório

"Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo."  (II Coríntios 5 : 16)

Aqui ele é mostrado pelo apostolo paulo não mais conhecido como antes na primeira forma que estava sua carne.
       Maria nasceu pecadora de pecado original, mas jesus nasceu sem esse pecado pelo ato de te-lo vencido no momento da concepção dele pois ele é Deus e Deus não pode ser vencido por nada e ninguém isso é impossível, e esse argumento de que Maria tinha antes que ser imaculada para que não ferisse a divindade de Jesus é só uma pretensão dos católicos pra salvar a qualquer custo a doutrina irracional que inventaram da impecabilidade de Maria, a qual denomina ela de "imaculada".

                                                Não era o mesmo sangue


       Jesus não tinha exatamente o mesmo sangue de Maria, assim como nenhum bebê humano tem exatamente o mesmo sangue da mãe, o que passa para o sangue do Bebê é a ancestralidade  genética apenas que não é exatamente o sangue da mãe e nem o sangue do pai, pois mesmo o DNA de um bebê tem sua própria recombinação na hélice do acido desoxirribonucleico que forma a composição do DNA, embora Jesus não tivesse geneticamente um pai humano, mas ele herdou a ancestralidade de Adão, tomando de Maria o material genético necessário para isso, assim como ele fez com Adão quando o formou da terra, tomando dela os elementos primordiais que constituíram seu DNA, pois tanto na terra quanto num corpo humano estão presentes os elementos químicos básicos que podem formar um genoma humano que são os cromossomos característicos de cada espécie ou o conjunto de todos os genes de uma espécie de ser vivo. O que para Deus foi algo muito fácil de fazer, No caso Jesus herdou a informação cromossômica de Adão para que ficasse nele a ancestralidade Adâmica geneticamente falando, tornando-se verdadeiro homem (ja sendo descido do céu como  verdadeiro Deus) e assim ele pode ser chamado de filho do homem por substancia humana e filho de Deus por substancia divina

"23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José..... (filho) de Adão, e Adão de Deus." (Lucas 3.23,38)

       Mesmo Jesus não sendo filho genético de José, mas atingiu a realidade de ser filho do homem através do corpo de Maria quando ela forneceu material genético a ele, passando assim a atingir Adão não por José mas por material genético de Maria, razão por que ela está em sua genealogia

"E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo." (Mateus 1 : 1)

Resumindo: o DNA de Jesus não é o de nenhum ser humano típico da ancestralidade de Maria, embora ele entre na genealogia de José e evoque nela a filiação em Davi como filho de Davi. Não houve fecundação por nenhum ser humano do gênero macho no ventre de Maria por isso ele não possui nenhuma ancestralidade especifica a uma linhagem apenas, Mas o que Deus fez foi trabalhar o material genético humano dela nele, com os elementos presentes nela, mas não replicando o DNA dela nele e isso ( de ter apenas os elementos construídos nele) aconteceu por milagre assim como ele fez com Adão que teve o material genético construído com os elementos da terra (barro) sem ser retirado de um DNA já pronto ou antecedente ao dele, o seu DNA é exclusivo dele, assim geneticamente falando, se cumpre nele a palavra que diz na escritura

"Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre." (Hebreus 7 : 3)

       Porque um corpo humano tem todos os elementos que estão presentes na terra, esse mistério é muito bem entendido em outros textos da bíblia onde vemos a terra representar a mulher veja :

"Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado." (Jó 33 : 6)

"E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR." (Jó 1 : 21)

       Terra e mulher exprimem a origem do homem ou seja dos elementos do barro presentes no corpo humano e na terra do qual somos formados. 


                                               conclusão 

      Quando querem identificar uma arvore genética especifica em Cristo dizendo ser o sangue de Maria isso falha, por exemplo quando um criminoso comete um crime e ele deixa seu sangue por algum motivo no local do crime, ao ser analisado esse sangue jamais o resultado dará que o culpado do crime é a mãe do criminoso, isso é sem noção. Se Jesus pudesse doar seu sangue hoje  veríamos na verdade uma extensa cadeia cromossômica humana que não seria exatamente parecida a nenhum DNA tipico especifico a alguma família terrena em especifico, pois todos vieram de Adão e o material da substancia de Cristo foi formado em Maria com material presente em seu corpo. Mas esse material não replica uma descendência humana especifica razão de ele ser  chamado filho do homem no contexto genético ou biológico  e filho de Davi no contexto da genealogia escrita (embora ele não tenha gênese genética especificamente falando), todos nós retrocedemos na genética a natureza Adâmica biologicamente falando, mas Jesus não, ele é humano geneticamente, mas não é filho de Adão nesse contexto, ou seja diretamente, mas apenas genealogicamente, está presente em Cristo toda a arvore genética humana, mas não uma arvore genética especifica de uma família especifica da terra, ele percorre todas as arvores no gênero humano e ele se torna assim o novo Adão o verdadeiro homem nesse contexto, é isso.

Que Deus em Cristo abençoe a todos. Amem.

                                                                                                                             Luis Edinaldo

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Vídeo que com objetivo de humor ou com intenções corretivas nos faz refletir a cegueira da religiosidade pagã.


Imagens do Comércio Católico

 Imagens Adoradas por católicos no centro este do nosso País aonde a incredulidade é reversível quando se trata de Imagens de escultura pela dupla identidade uma no catolicismo e outra na macumba.
 e uma unica personalidade que é a demoníaca.
 Imagens Adoradas por católicos no centro este do nosso País aonde a incredulidade é reversível quando se trata de Imagens de escultura pela dupla identidade uma no catolicismo e outra na macumba.
 e uma unica personalidade que é a demoníaca.
 Imagens Adoradas por católicos no centro este do nosso País aonde a incredulidade é reversível quando se trata de Imagens de escultura pela dupla identidade uma no catolicismo e outra na macumba.
 e uma unica personalidade que é a demoníaca.
 Imagens Adoradas por católicos no centro este do nosso País aonde a incredulidade é reversível quando se trata de Imagens de escultura pela dupla identidade uma no catolicismo e outra na macumba.
 e uma unica personalidade que é a demoníaca.

Esse despacho foi feito por um adepto da Seita católica que frequenta tanto o catolicismo como a umbanda e ainda carrega a identidade de cristão.

domingo, 22 de janeiro de 2017

AS IMAGENS CATÓLICAS PODEM SER CONSIDERADAS COMO ÍDOLOS ?




Geralmente ouvimos os papistas afirmarem que suas imagens não são ídolos e que seu culto não pode ser considerado como sendo idólatra e afirmam que :"«a honra prestada a uma imagem remonta ao modelo original>> e que a honra prestada às santas imagens é uma «veneração respeitosa», e não uma adoração, que só a Deus se deve".(CIC 2132) e ainda que «O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas olha-as sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas orienta-se para a realidade de que ela é imagem» (ibid)

Esta ultima afirmativa é muito sutil pois é impossível não se dirigir às imagens em si mesmas como realidades para que estas em  seu aspecto próprio de imagens  nos conduzam a quem representam. Calvino nos descreve  bem essa sutileza em suas institutas dizendo:

Enquanto isso, já que este degradante embrutecimento se apossou de todo o orbe, de tal modo que os homens buscassem representações visíveis de Deus, e por isso forjassem deuses da madeira, da pedra, do ouro, da prata, ou de outro qualquer material inanimado e corruptível, a este princípio temos de apegar-nos: sempre que é lhe atribuída qualquer representação, a glória de Deus é corrompida por ímpio engano. E assim na lei, após haver arrogado unicamente para si a glória da Deidade, quando visa a ensinar que gênero de adoração aprova, ou repudia, Deus acrescenta de imediato: ‘Não farás para ti imagem esculpida, nem qualquer semelhança” [Ex 20.4], palavras com as quais nos coíbe o desenfreamento, para que não tentemos representa-lo por meio de qualquer figura visível. E enumera, de maneira sucinta, todas as formas mediante as quais, já desde outrora, a superstição começara a converter sua verdade em mentira.
Ora, sabemos que o sol fora adorado pelos persas. Também, tantas quantas estrelas as pessoas estultas divisavam no céu, outros tantos deuses para si inventavam. Quase não houve animal algum que para os egípcios não se convertesse em representação de alguma divindade. Os gregos, verdade seja dita, pareceram exceder em sabedoria aos demais, pois adoraram a Deus sob forma humana. Entretanto, Deus não compara essas imagens entre si, como se uma fosse mais apropriada, outra o fosse menos; ao contrário, repudia, sem exceção, todas as efígies esculturadas, pinturas e outras representações, mediante as quais os supersticiosos supuseram que ele lhes haveria de estar perto(...)Dentre os profetas, será suficiente um só, Isaías, que é muito incisivo nesta demonstração, visto que ensina que a majestade de Deus é maculada de vil e absurda ficção, quando o incorpóreo é nivelado à matéria corpórea, o invisível à representação visível, o espírito à coisa inanimada, o imenso a um pequeno pedaço de madeira, pedra ou ouro [Is 40.18; 41.7, 29; 45.9; 46.5]. Paulo também arrazoa de modo idêntico: “Visto que somos geração de Deus, não devemos pensar que o divino seja semelhante ao ouro, à prata ou à pedra trabalhada pela arte ou invenção do homem” [At 17.29]. Do quê transparece que, qualquer estátua que se erige, ou imagem que se pinta para representar a Deus, simplesmente lhe desagrada como coisas afrontosas a sua majestade.(Institutas I 106 e 107)

Quanto ao fato de que uma imagem remonta ao modelo original é outro equivoco gravíssimo afinal
a diversidade de formas dado a uma só pessoa representada na abrangente quantidade de diferentes expressões  obscurecem qual seria a forma autêntica da pessoa representada . Isso nos dá provas que: 1- Ao longo do tempo houve alteração da figura quanto a sua forma original(claro, se essa de fato for autêntica ) conforme a variação dos artistas que PRODUZIRAM essas figuras , e isso nos leva a uma outra evidência ainda mais clara ,onde podemos constatar ,que o artista que reproduziu não preservou  a imagem como a pessoa era de fato em seu aspecto físico , tendo em vista que não produziu- a com exatidão e com isso não preservou a originalidade da feição  por ele alterada . Com isso podemos concluir que : se a imagem fosse de fato um instrumento eficaz em sua representação  certamente transpassaria claramente a feição de quem representa em sua figura e aquele que a reproduz, certamente manteria intacta seus traços  originais  .
2- Ainda podemos evidenciar o seguinte: na variedade de formas dada a uma só figura ou pessoa , o fato dessa variedade ser um produto do próprio raciocínio humano (imaginação) ,dando a forma a qual imaginou , em seu intelecto a uma figura ,torna-a inútil para fins representativos   ,pois se é produto do raciocínio logo não existiu , então que eficácia teria ,algo imaginado, na transmissão da verdade ,sendo que é produto da imaginação do homem ?
3- E último . Na diversidade das formas podemos identificar claramente que o artesão produz a forma a imagem de um indivíduo segundo a sua cultura, e isso podemos identificar pelo fato da pigmentação da imagem em relação a cor da pele da pessoa representada, suas vestes, a cor dos olhos etc. Nisso fica mais que evidente que as imagens não são representações da feição autentica pois na variedade de formas a  diversidade cultural, que foi produto de uma inspiração influenciado pela cultura do artista, não pela verdadeira representação da pessoa em si que na imagem é representada.

Os papistas geralmente dizem que imagem remonta ao modelo original pelo fato de transparecer as virtudes de quem representa mas isso também não é possível já que basta pegar o exemplo do ícone mor do catolicismo ,e pela descrição bíblica associar a atitude dos devotos de Maria ,frisando a diversidade de imagens de diferentes formas com que a representam ,no entanto nada aprendem ainda que a representação seja diversificada em sua quantidade de imagens. A descrição Bíblica mostra Maria uma mulher pronta a receber a palavra a ela dirigida pelo anjo, mostra-nos ainda , uma mulher disposta a  se conformar com a palavra de Deus,  e não só se ajusta a sua palavra, como também permite que essa palavra tome estatura em seu ventre sem considerar os riscos que isso lhe causaria ,tendo em vista que era virgem e desposada. No entanto os que se autodenominam devotos da virgem, não demonstram tal disposição e não estão prontos a receberem o evangelho que fora pregado por Cristo e confirmado pelos apóstolos . Se seus ícones fossem tão eloquentes em sua transmissão ,e sua didática eficiente como dizem ,certamente aprenderiam com mais clareza e contrição a necessidade do evangelho são ,e puro. Também seriam menos selvagens em suas campanhas antigas e atuais , pois ao invés de matar ,maldizer e caluniar aceitariam os riscos que essa devoção lhes apresentaria e teriam respostas piedosas a dar a quem os questiona acerca daquilo que aprenderam com suas imagens . Mas mostram se violentos, impiedosos e torpes quando a ciência acerca das imagens é questionada . Essa é para nós a maior prova da ineficiência do ícone como instrumento de ensino ,pois apesar do panteão católico ser diversificado e abrangente em nada contribui para o cristianismo, nem na moral, nem na ação .

Ainda arrazoam que a palavra ídolo e a palavra imagem são distintas no original e acreditam que fazendo tal distinção dos significado da palavra mudarão seu culto ,pela mera distinção do termo . Isso é ignorância ,tanto no pensar que o culto apenas se distingue pela substituição de termos ,assim como demonstram ignorância da etimologia original dos termos afinal :A palavra “imagem” sugere uma representação visual ou mental. Pode referir-se ao objeto que é visto ou à representação mental dele que o observador forma na sua mente. Já que o conceito é complexo, não é surpreendente que várias palavras se empreguem em Gr., e que estas tendam a se fundir entre si e a coincidir em parte. Os termos que se empregam são: charaktér, “imagem”, “marca” ou “impressão”, formada por imprimir uma estampa; idea, “aparência”, na filosofia de Platão as formas arquetípicas que subjazem as entidades no nosso mundo material, na lógica a “classe” ou o “tipo” (o termo é importante na filosofia gr., embora nãò se ache no NT); eikõn, “réplica”, “semelhança”, “imagem”; eidólon, “imagem”, “esboço”, Outros conceitos relacionados são tidos “impressão visível”, “cópia”, “imagem”, “forma”, “figura”, “tipo” (-►Tipo, Padrão); e homoiõma, “semejhança”, “imagem”, “aparência” (-►Semelhante) apaugasma, “efulgência”, “radiância”, “reflexão”; hypodeigma, “prova”, “exemplo”, “modelo”; e paradeigmatizô, “expor à vergonha pública”, “fazer um exemplo de”, enquanto o termo ídolo não se diferencia da palavra imagem pois eidólon se emprega em Homero para os fantasmas e espectros no Hades (77. 5, 451; Od. 4, 796). Além disto, pode significai qualquer “forma” insubstancial, uma “imagem” refletida num espelho ou na água, uma “imagem” ou “idéia” na mente.
Quando referente a que a representação de uma divindade , já que o próprio termo representar sugere a expressão daquilo que representa podendo ser uma representação mental ou uma representação visual  daquilo que se originou a partir do raciocino e se concretizou na imagem confeccionada que foi o fruto de uma representação mental . Aqui volto a frisar o seguinte: na variedade de formas dada a uma só figura ou pessoa , o fato dessa variedade ser um produto do próprio raciocínio humano (imaginação) ,dando a forma a qual imaginou , em seu intelecto a uma figura ,torna-a inútil para fins representativos   ,pois se é produto do raciocínio logo não existiu , então que eficácia teria ,algo imaginado, na transmissão da verdade ,sendo que é produto da imaginação do homem ?
Nos textos de Cunrã, “ídolo” se emprega metaforicamente para os pecados que, como “ídolos do coração” (cf. Ez 14:4), estorvam os homens no seu serviço a Deus (Heb. güülím em 1QS2:11, 17; 4:5; 1QM4:15, 19; 1Q22:7; 4Qflor 1:17; CD 20:9; cf. A. R. C. Leaney, The Rule of Qumran and its Meaning, 1966,134-5).
O NT continua o uso da LXX. Sinal disto é que hierothyton, “carne oferecida em sacrifício”, ocorre somente em 1 Co 10:28 (nos lábios de alguém que talvez seja pagão), enquanto, nos demais casos, temos eidôlothyton (At 15:29; 21:25; 1 Co 8:1, 4, 7, 10; 10:19; Ap 2:14, 20). Há também, no entanto novas formações de palavras que não se acham na LXX. Em At 17:16, diz-se que Atenas era kateidõlos. Na analogia de katadendros, “rico em árvores”, é melhor traduzir: “cheia de ídolos”. Vinculados com latreia, “serviço” ou “adoração” de Deus (cf. 9:4; -*■ Servir), achamos os compostos eidólolatrès, “idólatra” (4 vezes) e eidólolatria, “idolatria” (7 vezes). A partir do NT, estas palavras passaram para a literatura cristã primitiva.

1. O NT continua, não meramente o vocabulário do AT como também sua condenação da adoração a deuses falsos. O fato de que este grupo de palavras não se acha nos Evangelhos indica que, na Palestina, a controvérsia cessara de ter importância. Tão logo a pregação apostólica entrou no mundo não-judaico, helenístico, imediatamente ficou sendo questão viva. Voltar-se ao “Deus vivo e verdadeiro” (1 Ts 1:9) era impossível sem um desviar-se dos ídolos e da adoração pagãos. A sua retenção era um sinal de falta de arrependimento (Ap 9:20). O argumento de Paulo em Rm 1:18-32 se preocupa especialmente com esta controvérsia. Mostrava-se judeu ao ressaltar que os ídolos são nada, mas mesmo assim reconhecia os poderes demoníacos por detrás deles, aos quais o homem se sujeita quando participa da adoração pagã. É por isso que a eidólolatria é um dos pecados graves contra os quais é sempre necessário advertir os cristãos (1 Co 5:10-11; 10:7,14). Menciona-se frequentemente nas listas de pecados, e consta lado a lado com pharmakeia, “feitiçaria” (-► Magia), e pleonexia, “cobiça” -►avareza (cf. G1 5:19 e segs.; Ef 5:5; Cl 3:5; Ap 9:20-21; 21:8; 22:15). Segundo Jesus, Mamom (palavra síria que significa “riquezas”  Posses) também é um deus falso (Mt 6:24). 2. Em decorrência desta atitude básica para com os ídolos, segue-se que os cristãos eram proibidos de comer a carne de animais que tinham sido oferecidos no -►sacrifício pagão. Os textos do NT são consistentes nesta matéria. Conforme Atos, os apóstolos tomaram a decisão unânime no sentido de os cristãos gentios terem a obrigação de se abster da carne sacrificial, que neste contexto recebe o nome de alisgémata, “poluições” (At 15:20, 29; 21:25). Esta proibição que foi adotada no concílio apostólico foi justificada por uma referência à praxe judaica, conforme também achamos em Paulo (1 Co 10:32). Pressupõe que, nesta matéria, os judeus e os cristãos estavam basicamente de acordo. Em 1 Co caps. 8 e 10, os problemas práticos que decorriam desta atitude básica examinam-se detalhadamente. No cap. 8, Paulo discute com aqueles em Corinto que sustentavam que comer semelhante carne não causava dano algum, porque reconheciam que os falsos deuses não tinham existência (1 Co 8:1-6). Alguns estudiosos identificam este grupo com os gnósticos (cf. W. Schmithals, Gnosticism in Corinth, 1971). £ de se supor que os ensinadores das falsas doutrinas que se combatem no Apocalipse argumentavam da mesma forma (Ap 2:14, 20). Paulo concordava que os ídolos não tinham existência real (1 Co 8:4), mas esperava que aqueles que assim entendessem mostrassem, por amor, consideração àqueles que não pensavam assim; não devem faze- los comer semelhante carne (1 Co 8:9-13). Paulo cita no cap. 10 as razões subjacentes da sua atitude. Baseando seu argumento em Dt 32:17, explica que há demónios por detrás dos ídolos. A comunhão com Cristo, que os cristãos desfrutam na Ceia do Senhor, exclui a comunhão com estes poderes. Os cristãos não devem desafiar o Senhor; senão, trarão sobre si mesmos o Seu juízo (1 Co 10:7-10, 14-22). Os cpstffos nío tinham obrigação alguma no sentido de perguntarem, medrosos, se a carne comprada no mercado (geralmente perto do templo) ou servida numa refeição era proveniente de um sacrifício. Se, porém, alguém indicasse que se tratava de carne sacrificial, então, por consideração pela consciência daquele que assim indicara, os cristãos não deveriam comê-la, ainda que sua própria -consciência (talvez baseada em SI 24:1) o permitisse (1 Co 10:25-30). As raízes vétero-testamentárias da fé neotestamentária se tomam visíveis de modo especialmente claro nesta condenação consistente da adoração pagã .(W. Mundle)



POR JOÃO VITOR