domingo, 20 de agosto de 2017

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DESFAZENDO O ERRO ROMANISTA SOBRE TITULAR MARIA COMO MÃE DE DEUS.

O Cristo, Filho de Davi
(  Mt 22:41-46    Mc 12:35-37  )

41  E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é filho de Davi?
42  Visto como o mesmo Davi diz no livro dos Salmos: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
43  Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
44  Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho?

       Os textos apresentados acima nos indicam com boa margem de acerto que a audácia católica de colocar nossa nobre e querida irmã Maria no título de mãe de Deus não passa de uma falácia transformada numa das piores heresias. Experimente apenas num ensaio textual, colocar o nome de Maria no lugar do nome de Davi nos textos acima referidos e você sacará de lá a verdade de que ela jamais poderá ser mãe de Deus pelo simples fato de que esse título consequentemente evoca para ela a total divindade para que ela pudesse ter sido “mãe de Deus”. Já aviso aos católicos que é só um ensaio experimental e nada mais. A divindade de Cristo está claramente estampada em toda a Bíblia disso não duvidamos, mas é também salutar que tenhamos que considerar as duas naturezas mescladas de Cristo fazendo dele "Deus de Deus" e "homem de homem" ao mesmo tempo, afinal ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem ao mesmo tempo. É importante ressaltar também de uma vez por todas que Jesus nunca em toda eternidade tinha sido verdadeiro homem, mas apenas verdadeiro Deus e levem em consideração isso por toda a leitura desta apologia.
       No entanto parece que os católicos no afã precipitado e incoerente de colocar Maria logo na posição de mãe da divindade, ainda que isso pareça ser verdade, apenas pelo fato de que a natureza divina participou do nascimento do homem Jesus nessa mescla, mas ainda assim é improprio e totalmente errôneo dizer que Maria deu a luz a Deus, só porque Deus passou por seu útero e foi visto saindo de nascimento vaginal não significa diretamente que Deus nasceu visto que ela não fez ele passar a existir a partir daquele dia. Mães passam a ser mães, daquilo que vieram existir da novidade que veio de seu ventre, todas as mães humanas, são mães de seus filhos naquilo que eles passaram a ser a partir da inexistência e ao serem gerados em suas mães, então elas passam a ser mães de toda a novidade existencial de seus filhos que antes em nenhuma hipótese existiam. Os homens passam a ser filhos pela novidade, não antes existente, de terem sido gerados e gestados inteira e integralmente por natureza humana, mas no caso de Jesus a sua preexistência na eternidade não permite que Maria se torne mãe da sua divindade. Justamente porque esta divindade já existia antes de ele nascer como verdadeiro homem. È justamente por Deus ser precedente a sua parte humana, que ele por ser eterno não teve sua divindade como novidade ao nascer da mulher, mas sim apenas participou em divindade do nascimento do verbo que foi feito carne, do qual antes nunca tinha sido. Não sendo por isso, o nascimento da divindade, mas o nascimento da humanidade mesclada na antecedente e eterna divindade formando assim o Deus-homem Jesus o Cristo.
       A única novidade mesmo  é que o homem Jesus nasceu, mas ele como Deus mesmo, nunca nasceu, ou seja, a divindade dele não passou a existir a partir do nascimento conjuntamente com a sua carne por que ele já era Deus eternamente, ele já  era pré-existente antes deste evento, o nascimento de mulher. Sendo assim a colocação de Maria como mãe de Deus, tenta assim por parte dos católicos exalta-la além do que as escrituras já o fazem adequadamente, pois ela ser bem aventurada e ser muitas outras coisas que a Bíblia fala, já é o suficiente para lhe dar a honra que ela mereceu mas com os limites que a própria escritura já preestabeleceu por vontade de Deus, e em nenhuma parte da Bíblia vemos Maria ser chamada de "Mãe de Deus" ou ainda "Deus o filho de Maria". Não adianta os católicos berrarem ou fazerem malabarismos exegéticos estapafúrdios porque nada e nem qualquer doutrina ou ensino poderá colocar a criatura como mais exaltada do que Deus o Criador. É por isso que no particular em que se fala de Jesus nas escrituras mostrando-o como “sem pai...” e “sem mãe...” é justamente o que nos indica que Maria não é Mãe de Deus e nem muito menos que José seja Pai de Deus, mesmo sem ter sido inseminado por José, afinal é humanamente falando que a bíblia nos mostra isso, falando diretamente de Jesus. Sei que o texto que vou referir fala de Melquisedeque numa comparação sacerdotal ao sacerdócio de Cristo, mas o que se enfatiza aqui também é esta preexistência divina de Cristo que neutraliza qualquer chance de faze-lo “cristo, Deus, o filho da mulher”, na verdade é Jesus o “filho do homem”  "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher..." (Gálatas 4 : 4) o que é o correto dizer é que Maria é mãe do filho do homem, no contexto de humanidade e não de filiação integral, mas só vai até ai mesmo, a saber, ela ser mãe de Jesus filho do homem, mas sem ter maternidade sobre sua divindade. E nada mais  veja:

"Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida..."  (Hebreus 7 : 3).

       Outra coisa importante a observar é que as escrituras não dizem que Jesus foi inseminado em Maria, mas no poder do Espirito Santo GERADO nela e ser gerado não indica obrigatoriamente que ele foi inseminado nela, na verdade por ser milagre nem pode ser explicado mas apenas aceito e pronto, porque milagres não se explicam. Tentar também mostrar que de Maria nasceu apenas uma das três pessoas e não que nasceram as três ao mesmo tempo querendo com isso separar as pessoas para explicar que não foi a trindade que nasceu e sim apenas uma das três pessoas não resolve a realidade de que a divindade dos três é toda  uma só, tentar separar a divindade das duas outras pessoas nesse momento, desvinculando-o do pai e do Espirito Santo, considerando assim na pessoa do filho apenas em seu nascimento é tirar a sua divindade naquele momento, é como apagar a luz e dizer que a lâmpada não faz mais parte do circuito só porque a energia não está circulando por ela. Não há como desvincular toda a divindade das três pessoas da trindade, mesmo apenas em uma delas, sem danificar as três pessoas de alguma forma, isso é impossível. Se Maria for considerada mãe de Deus então ela sempre será mãe dos três não importa de que forma seja colocada a posição das três pessoas no nascimento do filho do homem Jesus que já era Deus em toda eternidade. A novidade é que Deus de tornou filho do homem e não que o filho do homem tenha se tornado Deus, logo Maria não é mãe de Deus e sim Mãe do filho do homem Jesus, sendo antes Deus. Que é o motivo principal de ela não ter maternidade sobre a divindade, mas apenas na humanidade de Jesus, não na divindade do Cristo, assim como Davi não era Pai do Cristo também, mesmo o texto dizendo que Jesus era filho de Davi.
Agradeço ao Espirito Santo pela inspiração, toda honra e gloria a Deus em Cristo Jesus nosso Senhor e Deus. Amem.
                                                                                                                          Luis Edinaldo trindade.