domingo, 22 de janeiro de 2017

AS IMAGENS CATÓLICAS PODEM SER CONSIDERADAS COMO ÍDOLOS ?




Geralmente ouvimos os papistas afirmarem que suas imagens não são ídolos e que seu culto não pode ser considerado como sendo idólatra e afirmam que :"«a honra prestada a uma imagem remonta ao modelo original>> e que a honra prestada às santas imagens é uma «veneração respeitosa», e não uma adoração, que só a Deus se deve".(CIC 2132) e ainda que «O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas olha-as sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas orienta-se para a realidade de que ela é imagem» (ibid)

Esta ultima afirmativa é muito sutil pois é impossível não se dirigir às imagens em si mesmas como realidades para que estas em  seu aspecto próprio de imagens  nos conduzam a quem representam. Calvino nos descreve  bem essa sutileza em suas institutas dizendo:

Enquanto isso, já que este degradante embrutecimento se apossou de todo o orbe, de tal modo que os homens buscassem representações visíveis de Deus, e por isso forjassem deuses da madeira, da pedra, do ouro, da prata, ou de outro qualquer material inanimado e corruptível, a este princípio temos de apegar-nos: sempre que é lhe atribuída qualquer representação, a glória de Deus é corrompida por ímpio engano. E assim na lei, após haver arrogado unicamente para si a glória da Deidade, quando visa a ensinar que gênero de adoração aprova, ou repudia, Deus acrescenta de imediato: ‘Não farás para ti imagem esculpida, nem qualquer semelhança” [Ex 20.4], palavras com as quais nos coíbe o desenfreamento, para que não tentemos representa-lo por meio de qualquer figura visível. E enumera, de maneira sucinta, todas as formas mediante as quais, já desde outrora, a superstição começara a converter sua verdade em mentira.
Ora, sabemos que o sol fora adorado pelos persas. Também, tantas quantas estrelas as pessoas estultas divisavam no céu, outros tantos deuses para si inventavam. Quase não houve animal algum que para os egípcios não se convertesse em representação de alguma divindade. Os gregos, verdade seja dita, pareceram exceder em sabedoria aos demais, pois adoraram a Deus sob forma humana. Entretanto, Deus não compara essas imagens entre si, como se uma fosse mais apropriada, outra o fosse menos; ao contrário, repudia, sem exceção, todas as efígies esculturadas, pinturas e outras representações, mediante as quais os supersticiosos supuseram que ele lhes haveria de estar perto(...)Dentre os profetas, será suficiente um só, Isaías, que é muito incisivo nesta demonstração, visto que ensina que a majestade de Deus é maculada de vil e absurda ficção, quando o incorpóreo é nivelado à matéria corpórea, o invisível à representação visível, o espírito à coisa inanimada, o imenso a um pequeno pedaço de madeira, pedra ou ouro [Is 40.18; 41.7, 29; 45.9; 46.5]. Paulo também arrazoa de modo idêntico: “Visto que somos geração de Deus, não devemos pensar que o divino seja semelhante ao ouro, à prata ou à pedra trabalhada pela arte ou invenção do homem” [At 17.29]. Do quê transparece que, qualquer estátua que se erige, ou imagem que se pinta para representar a Deus, simplesmente lhe desagrada como coisas afrontosas a sua majestade.(Institutas I 106 e 107)

Quanto ao fato de que uma imagem remonta ao modelo original é outro equivoco gravíssimo afinal
a diversidade de formas dado a uma só pessoa representada na abrangente quantidade de diferentes expressões  obscurecem qual seria a forma autêntica da pessoa representada . Isso nos dá provas que: 1- Ao longo do tempo houve alteração da figura quanto a sua forma original(claro, se essa de fato for autêntica ) conforme a variação dos artistas que PRODUZIRAM essas figuras , e isso nos leva a uma outra evidência ainda mais clara ,onde podemos constatar ,que o artista que reproduziu não preservou  a imagem como a pessoa era de fato em seu aspecto físico , tendo em vista que não produziu- a com exatidão e com isso não preservou a originalidade da feição  por ele alterada . Com isso podemos concluir que : se a imagem fosse de fato um instrumento eficaz em sua representação  certamente transpassaria claramente a feição de quem representa em sua figura e aquele que a reproduz, certamente manteria intacta seus traços  originais  .
2- Ainda podemos evidenciar o seguinte: na variedade de formas dada a uma só figura ou pessoa , o fato dessa variedade ser um produto do próprio raciocínio humano (imaginação) ,dando a forma a qual imaginou , em seu intelecto a uma figura ,torna-a inútil para fins representativos   ,pois se é produto do raciocínio logo não existiu , então que eficácia teria ,algo imaginado, na transmissão da verdade ,sendo que é produto da imaginação do homem ?
3- E último . Na diversidade das formas podemos identificar claramente que o artesão produz a forma a imagem de um indivíduo segundo a sua cultura, e isso podemos identificar pelo fato da pigmentação da imagem em relação a cor da pele da pessoa representada, suas vestes, a cor dos olhos etc. Nisso fica mais que evidente que as imagens não são representações da feição autentica pois na variedade de formas a  diversidade cultural, que foi produto de uma inspiração influenciado pela cultura do artista, não pela verdadeira representação da pessoa em si que na imagem é representada.

Os papistas geralmente dizem que imagem remonta ao modelo original pelo fato de transparecer as virtudes de quem representa mas isso também não é possível já que basta pegar o exemplo do ícone mor do catolicismo ,e pela descrição bíblica associar a atitude dos devotos de Maria ,frisando a diversidade de imagens de diferentes formas com que a representam ,no entanto nada aprendem ainda que a representação seja diversificada em sua quantidade de imagens. A descrição Bíblica mostra Maria uma mulher pronta a receber a palavra a ela dirigida pelo anjo, mostra-nos ainda , uma mulher disposta a  se conformar com a palavra de Deus,  e não só se ajusta a sua palavra, como também permite que essa palavra tome estatura em seu ventre sem considerar os riscos que isso lhe causaria ,tendo em vista que era virgem e desposada. No entanto os que se autodenominam devotos da virgem, não demonstram tal disposição e não estão prontos a receberem o evangelho que fora pregado por Cristo e confirmado pelos apóstolos . Se seus ícones fossem tão eloquentes em sua transmissão ,e sua didática eficiente como dizem ,certamente aprenderiam com mais clareza e contrição a necessidade do evangelho são ,e puro. Também seriam menos selvagens em suas campanhas antigas e atuais , pois ao invés de matar ,maldizer e caluniar aceitariam os riscos que essa devoção lhes apresentaria e teriam respostas piedosas a dar a quem os questiona acerca daquilo que aprenderam com suas imagens . Mas mostram se violentos, impiedosos e torpes quando a ciência acerca das imagens é questionada . Essa é para nós a maior prova da ineficiência do ícone como instrumento de ensino ,pois apesar do panteão católico ser diversificado e abrangente em nada contribui para o cristianismo, nem na moral, nem na ação .

Ainda arrazoam que a palavra ídolo e a palavra imagem são distintas no original e acreditam que fazendo tal distinção dos significado da palavra mudarão seu culto ,pela mera distinção do termo . Isso é ignorância ,tanto no pensar que o culto apenas se distingue pela substituição de termos ,assim como demonstram ignorância da etimologia original dos termos afinal :A palavra “imagem” sugere uma representação visual ou mental. Pode referir-se ao objeto que é visto ou à representação mental dele que o observador forma na sua mente. Já que o conceito é complexo, não é surpreendente que várias palavras se empreguem em Gr., e que estas tendam a se fundir entre si e a coincidir em parte. Os termos que se empregam são: charaktér, “imagem”, “marca” ou “impressão”, formada por imprimir uma estampa; idea, “aparência”, na filosofia de Platão as formas arquetípicas que subjazem as entidades no nosso mundo material, na lógica a “classe” ou o “tipo” (o termo é importante na filosofia gr., embora nãò se ache no NT); eikõn, “réplica”, “semelhança”, “imagem”; eidólon, “imagem”, “esboço”, Outros conceitos relacionados são tidos “impressão visível”, “cópia”, “imagem”, “forma”, “figura”, “tipo” (-►Tipo, Padrão); e homoiõma, “semejhança”, “imagem”, “aparência” (-►Semelhante) apaugasma, “efulgência”, “radiância”, “reflexão”; hypodeigma, “prova”, “exemplo”, “modelo”; e paradeigmatizô, “expor à vergonha pública”, “fazer um exemplo de”, enquanto o termo ídolo não se diferencia da palavra imagem pois eidólon se emprega em Homero para os fantasmas e espectros no Hades (77. 5, 451; Od. 4, 796). Além disto, pode significai qualquer “forma” insubstancial, uma “imagem” refletida num espelho ou na água, uma “imagem” ou “idéia” na mente.
Quando referente a que a representação de uma divindade , já que o próprio termo representar sugere a expressão daquilo que representa podendo ser uma representação mental ou uma representação visual  daquilo que se originou a partir do raciocino e se concretizou na imagem confeccionada que foi o fruto de uma representação mental . Aqui volto a frisar o seguinte: na variedade de formas dada a uma só figura ou pessoa , o fato dessa variedade ser um produto do próprio raciocínio humano (imaginação) ,dando a forma a qual imaginou , em seu intelecto a uma figura ,torna-a inútil para fins representativos   ,pois se é produto do raciocínio logo não existiu , então que eficácia teria ,algo imaginado, na transmissão da verdade ,sendo que é produto da imaginação do homem ?
Nos textos de Cunrã, “ídolo” se emprega metaforicamente para os pecados que, como “ídolos do coração” (cf. Ez 14:4), estorvam os homens no seu serviço a Deus (Heb. güülím em 1QS2:11, 17; 4:5; 1QM4:15, 19; 1Q22:7; 4Qflor 1:17; CD 20:9; cf. A. R. C. Leaney, The Rule of Qumran and its Meaning, 1966,134-5).
O NT continua o uso da LXX. Sinal disto é que hierothyton, “carne oferecida em sacrifício”, ocorre somente em 1 Co 10:28 (nos lábios de alguém que talvez seja pagão), enquanto, nos demais casos, temos eidôlothyton (At 15:29; 21:25; 1 Co 8:1, 4, 7, 10; 10:19; Ap 2:14, 20). Há também, no entanto novas formações de palavras que não se acham na LXX. Em At 17:16, diz-se que Atenas era kateidõlos. Na analogia de katadendros, “rico em árvores”, é melhor traduzir: “cheia de ídolos”. Vinculados com latreia, “serviço” ou “adoração” de Deus (cf. 9:4; -*■ Servir), achamos os compostos eidólolatrès, “idólatra” (4 vezes) e eidólolatria, “idolatria” (7 vezes). A partir do NT, estas palavras passaram para a literatura cristã primitiva.

1. O NT continua, não meramente o vocabulário do AT como também sua condenação da adoração a deuses falsos. O fato de que este grupo de palavras não se acha nos Evangelhos indica que, na Palestina, a controvérsia cessara de ter importância. Tão logo a pregação apostólica entrou no mundo não-judaico, helenístico, imediatamente ficou sendo questão viva. Voltar-se ao “Deus vivo e verdadeiro” (1 Ts 1:9) era impossível sem um desviar-se dos ídolos e da adoração pagãos. A sua retenção era um sinal de falta de arrependimento (Ap 9:20). O argumento de Paulo em Rm 1:18-32 se preocupa especialmente com esta controvérsia. Mostrava-se judeu ao ressaltar que os ídolos são nada, mas mesmo assim reconhecia os poderes demoníacos por detrás deles, aos quais o homem se sujeita quando participa da adoração pagã. É por isso que a eidólolatria é um dos pecados graves contra os quais é sempre necessário advertir os cristãos (1 Co 5:10-11; 10:7,14). Menciona-se frequentemente nas listas de pecados, e consta lado a lado com pharmakeia, “feitiçaria” (-► Magia), e pleonexia, “cobiça” -►avareza (cf. G1 5:19 e segs.; Ef 5:5; Cl 3:5; Ap 9:20-21; 21:8; 22:15). Segundo Jesus, Mamom (palavra síria que significa “riquezas”  Posses) também é um deus falso (Mt 6:24). 2. Em decorrência desta atitude básica para com os ídolos, segue-se que os cristãos eram proibidos de comer a carne de animais que tinham sido oferecidos no -►sacrifício pagão. Os textos do NT são consistentes nesta matéria. Conforme Atos, os apóstolos tomaram a decisão unânime no sentido de os cristãos gentios terem a obrigação de se abster da carne sacrificial, que neste contexto recebe o nome de alisgémata, “poluições” (At 15:20, 29; 21:25). Esta proibição que foi adotada no concílio apostólico foi justificada por uma referência à praxe judaica, conforme também achamos em Paulo (1 Co 10:32). Pressupõe que, nesta matéria, os judeus e os cristãos estavam basicamente de acordo. Em 1 Co caps. 8 e 10, os problemas práticos que decorriam desta atitude básica examinam-se detalhadamente. No cap. 8, Paulo discute com aqueles em Corinto que sustentavam que comer semelhante carne não causava dano algum, porque reconheciam que os falsos deuses não tinham existência (1 Co 8:1-6). Alguns estudiosos identificam este grupo com os gnósticos (cf. W. Schmithals, Gnosticism in Corinth, 1971). £ de se supor que os ensinadores das falsas doutrinas que se combatem no Apocalipse argumentavam da mesma forma (Ap 2:14, 20). Paulo concordava que os ídolos não tinham existência real (1 Co 8:4), mas esperava que aqueles que assim entendessem mostrassem, por amor, consideração àqueles que não pensavam assim; não devem faze- los comer semelhante carne (1 Co 8:9-13). Paulo cita no cap. 10 as razões subjacentes da sua atitude. Baseando seu argumento em Dt 32:17, explica que há demónios por detrás dos ídolos. A comunhão com Cristo, que os cristãos desfrutam na Ceia do Senhor, exclui a comunhão com estes poderes. Os cristãos não devem desafiar o Senhor; senão, trarão sobre si mesmos o Seu juízo (1 Co 10:7-10, 14-22). Os cpstffos nío tinham obrigação alguma no sentido de perguntarem, medrosos, se a carne comprada no mercado (geralmente perto do templo) ou servida numa refeição era proveniente de um sacrifício. Se, porém, alguém indicasse que se tratava de carne sacrificial, então, por consideração pela consciência daquele que assim indicara, os cristãos não deveriam comê-la, ainda que sua própria -consciência (talvez baseada em SI 24:1) o permitisse (1 Co 10:25-30). As raízes vétero-testamentárias da fé neotestamentária se tomam visíveis de modo especialmente claro nesta condenação consistente da adoração pagã .(W. Mundle)



POR JOÃO VITOR

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017



VIDEOS DO APOLOGISTA TONY NASCIMENTO

apocalipse 17 explicado para católicos



Claudio Campos o embusteiro apologista de araque







Refutando os defensores embusteiros da mentira do purgatório              







Destronando o eufemismo romanista dos ídolos com a bíblia ave Maria






Refutando a versão romanista para apocalipse 12 e desmascarando o embusteiro
Leandro Rodrigues.

                         
    A igreja de Roma atual pode ser chamada de verdadeira igreja de Cristo?

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    A igreja de Roma pode ser considerada sob um duplo prisma {schesei): como cristã, com respeito à profissão do Cristianismo e da verdade evangélica que ela retém, ou papal, com respeito à sujeição ao papa e às corrupções e erros capitais (seja quanto à fé ou quanto à moral) que ela mesclou com e edificou sobre essa verdade, além e contra a Palavra de Deus. Podemos falar dela de diferentes formas. No primeiro aspecto, não negamos que haja nela alguma verdade; no segundo (sob o qual ela é considerada aqui), porém, negamos que ela possa ser chamada de cristã e apostólica, mas anticristã e apóstata. Nesse sentido, confessamos que ela ainda pode, imprópria e relativamente, ser chamada de igreja cristã num tríplice aspecto. (1) Primeiro, com respeito ao povo de Deus ou os eleitos que ainda permanecem nela, aos quais se ordena que saiam dela, mesmo no tempo da destruição de Babilônia (Ap 18.4). (2) Com respeito à forma extema ou certas ruínas de uma igreja dispersa, nas quais seus traços ainda são vistos hoje, seja com respeito à Palavra de Deus e a pregação dela (a qual, ainda que corrompida, permanece nela), seja com respeito à administração dos sacramentos, especialmente o batismo, que ainda é preservado inteiro nela quanto à substância. (3) Com respeito às verdades cristãs e evangélicas concernentes: ao único e trino Deus; Cristo, o Deus- homem (theanthrõpõ) e Mediador, sua encarnação, morte e ressurreição; bem como outros tópicos doutrinais pelos quais ela se distingue das assembleias pagãs e infiéis. Negamos, porém, que ela possa simples e propriamente ser chamada de verdadeira igreja, muito menos a una e única igreja católica, como pretendem.
    . Ora, a fim de demonstrar isso, mesmo esta única coisa seria suficiente (o que já provamos) - que a marca própria e essencial da verdadeira igreja não é outra senão a doutrina que é de conformidade com a Palavra de Deus (a qual está retida em qualquer assembleia). Isso é mais claro que a luz do meio dia, com base numa comparação instituída entre ambas, que a doutrina da igreja romana, em muitos artigos mui importantes, é diametralmente oposta às Escrituras. Por mais que os pigmentos e matizes sejam cobertos a fim de ocultar sua imundícia e, assim, suavizar sua desarmonia, por esse mesmo fato é evidente que ela nem é a verdadeira igreja nem pode ser assim chamada, a não ser falsamente. Porém para que isso seja ainda mais claramente evidente, devemos atentar para aquelas marcas e raios da divindade que brilham na Palavra, e pelos quais a doutrina salvadora e fundamental deve ser distinguida e provada, a qual é extraída da Palavra de Deus e é ensinada na verdadeira igreja (a saber, a verdade quanto à fé isenta de heresia; pureza na adoração purgada de toda superstição e idolatria; liberdade de governo à parte da servidão e tirania; santidade quanto à moral oposta aos vícios imundos e a impureza da carne; e a certeza e consolação equidistantes da dúvida e desconfiança). Portanto, como só pode ser chamada de igreja verdadeira aquela que mantém este fundamento da salvação e cuja doutrina exibe estes sinais, assim, toda e qualquer igreja que se acha destituída deles (justamente como pensamos sobre a igreja romana), afirmamos corretamente que ela não pode ser chamada de igreja verdadeira.
     Ela não apenas não edifica sobre o fundamento dos Profetas e apóstolos, nem repousa sobre ele como  uma dadeira igreja de Cristo (Ef 2.20; G1 1.8,9), mas em vários aspectos colide contra ele, seja mediante adição  a subtração- Primeiro, mediante adição: associando às  Escrituras canônicas, as quais nos foram dadas como refundamento das coisas  coisas a serem cridas e feitas, tradições humanas ' não-escritas (agraphous), rejeitadas pelo próprio Cristo (Mt 15.9), lançando outro fundamento além daquele que foi posto (ICo 3.11), inventando outro cabeça da igreja além de Cristo, outros méritos além de sua obediência exclusiva, outro sacrifício expiatório em adição à sua cruz, outro purgatório além de seu sangue, outros nomes pelos quais possamos ser salvos além do nome de Jesus e propondo mais doutrinas desse gênero que são totalmente incompatíveis (asystata) com os artigos fundamentais e, evidentemente, destruindo-os por consequência direta e imediata. Não merece ser ouvido quem crê que essas doutrinas podem ser harmonizadas entre si “porque os subordinados não divergem”, e que, ao acrescentar algo ao fundamento, não subverte imediatamente o próprio fundamento. Realmente, quem acrescenta ao fundamento coisas homogêneas não subverte o fundamento, mas quem lhe acrescenta coisas contrárias e muito incompatíveis (asystata), ao fazer isso, o subverte, pois junta coisas que não podem subsistir juntas (asynklõsta). E, assim, aquele que acrescenta tradições não-escritas (agraphous) para que sejam recebidas em pé de igualdade e reverência com as Escrituras, por esse mesmo fato nega que a Escritura é a regra à qual nada se pode acrescentar e da qual nada se pode tirar. Aquele que acrescenta ao sacrifício da cruz outro sacrifício
    expiatório (hilastikon), por esse mesmo fato nega a unidade e perfeição do sacrifício de Cristo. Aquele que mistura outros méritos ao de Cristo nega que sua justiça nos seja suficiente. Assim, visto que sua unidade pertence à natureza do fundamento, de modo que nenhum outro pode ser lançado além daquele que já foi posto (1 Co 3.11), nem há salvação em qualquer outro além de Cristo (At 4.12), ninguém pode adicionar-lhe algo como fundamento sem destruir, ao adicionar, e opor-se, ao compor. Por isso Paulo, com tanta frequência, ensina a incompatibilidade de nossa justiça pessoal com a justiça de Cristo, do mérito das obras com a graça e a fé (Rm 10.3; 9.6; G1 5.4). E ele prova que o cabeça não é retido por aqueles que juntam a Cristo outros objetos de culto (Cl 2.19). Segundo, mediante subtração, sendo negadas a perfeição, integridade e autoridade da Escritura, sendo rejeitada a única justiça imputada de Cristo para nossa justificação diante de Deus, sendo pisoteado o segundo mandamento do Decálogo e sendo afastado do laicato o cálice sacramental.
    Ela é apóstata e herética, havendo se apartado da fé  uma vez entregue aos santos, ensinando várias heresias letais e apresentando-as para que sejam cridas sob pena de anátema. Tais são as doutrinas concernentes à justificação pelas obras e seu mérito, satisfações e indulgências humanas, transubstanciação e o sacrifício da missa, pecado e livre-arbítrio, graça suficiente, observância possível da lei, pontífice romano e primazia papal, infalibilidade e autoridade da igreja, eficácia e número dos sacramentos, entre outras doutrinas errôneas afins, que existem entre eles, especialmente aquelas que são reputadas pelos apóstolos como sendo doutrinas de demônios (a saber, abstinência de alimentos e proibição do matrimônio, lTm 4.1,3*), como já se provou por nós nos devidos lugares e ainda se provará nos seguintes.
     E em vão o que aqui nossos oponentes replicam: (1) “Que tais erros não são fundamentais.” O próprio fato clama que os tópicos primários da fé são atacados por eles, tais como a perfeição da Palavra, a mediação de Cristo, a singularidade de seu sacrifício, a eficácia de sua graça e outros elementos semelhantes, nos quais consiste a essência da religião. Além disso, embora em si mesmos e em separado não sejam erros capitais, se tomam tais em conjunto por este mesmo fato - que, por eles, são postos entre os artigos necessários da fé, os quais são propostos para que sejam cridos sob pena de anátema, sendo a consciência forçosamente ligada a eles, mesmo que não convencida. Finalmente, ainda que nem todos sejam igualmente fundamentais, seria suficiente que um ou outro o fosse; aliás, isso seria suficiente para tomar a religião intolerável e falsa igreja, somente na qual a salvação não pode ser obtida. (2) “Muitas vezes as opiniões privadas dos doutores são propostas como sendo a opinião da igreja.” Porém que os erros supramencionados não são erros apenas de pessoas particulares, mas públicos, de toda a igreja, testifica-se mediante as sanções de concílios, decretos de papas e outros escritos autênticos semelhantes e da prática e uso de toda a igreja, na qual são prescritos para que sejam cridos e professados individualmente e por todos, como sendo doutrina comum e publicamente aceita. (3) “Que a mente da igreja romana é falsamente concebida por nós e é anexado a ela um significado falso.” Porém facilmente se descobre que nada mais falso e mais fora da razão pode dizer quem quiser atentamente realizar esse exame, nem a exposição e elucidações podem resultar nisto, as quais são colocadas juntas por alguns como sendo as colunas dos erros, cobrindo a peçonha e evitando o crime de idolatria (como foi feito recentemente pelo bispo Condomensis [Bossuet] em seu Exposition de la doctrine de l'Eglise catholique [1678]). Toda e qualquer matiz que porventura usem nos engenhosos escritos desse gênero, com o intuito de velar os erros e lavar as manchas com que a face da igreja romana se acha tão poluída, deixa totalmente claro que estão tentando lançar fumaça ou estão empregando fraude, pela qual boas palavras dão a aparência de aproximar-se da verdade, enquanto que, no ínterim, nada é cancelado da fonte de todos os erros (i.e., a infalibilidade da igreja e a primazia do papa), para atrair e enganar mais facilmente os incautos. Se afastam da doutrina e da prática comuns e constantes da igreja e outro significado lhes são atribuídas além daquele das decisões dos concílios, as declarações dos papas, confissões e fórmulas públicas, e exibem outros escritos afins, os quais até aqui têm fincado raízes entre os principais suportes da igreja romana e seus mestres proeminentes. Isso é algo do qual ninguém poderia ser persuadido se isso, sem a clareza suficiente, tivesse sido entendido ou explicado como o significado de sua igreja.
    “Os erros atribuídos a eles não emanam de sua doutrina, exceto por inferências, argumentações e consequências deduzidas dela e deveras rejeitados e reprovados por ela, os quais, por isso mesmo, não podem ser-lhes atribuídos sem a imputação de calúnia”, como diz o mesmo bispo (Doctrinae Catho- licae [1678], p. 14). Porém (a) aqui se supõe gratuitamente que nada foi anunciado direta e formalmente por seus homens que interfira com o fundamento. E, no entanto, a própria coisa francamente testifica o contrário. Porque aquilo de que (por consequências somente aquilo que deturpam e é reprovável) acusamos os romanistas, ou seja, que querem que as tradições sejam aceitas com uma fé sólida e com igual afeição de piedade e reverência que a Palavra escrita; que a missa é um sacrifício verdadeiro, próprio e propiciatório; que o papa é o cabeça da igreja; que a transubstanciação deve ser admitida; que existe um purgatório; que o homem não é justificado somente pela fé, mas também pelas obras; que o sacramento deve ser adorado com um culto inferior; que devemos curvar-nos com culto religioso ante as imagens de Deus, Cristo, a virgem e os santos; que os santos devem ser adorados e invocados; e outras doutrinas afins, quer teóricas, quer práticas. Os romanistas não professam direta e positivamente isso em doutrina e prática? Se certas consequências são lançadas contra eles, elas não são remotas, violentas e destituídas de evidências e do apoio da razão, mas são necessárias, próximas, evidentes e inatas, fluindo espontaneamente de seus princípios e tendo a função de prova sólida e necessária.
    Assim, com base na doutrina da transubstanciação, no sacrifício sobre o altar, na adoração da hóstia e na invocação dos santos, inferimos, por consequência necessária, que a natureza do corpo de Cristo é destruída, o perfeitíssimo sacrifício da cruz é enfraquecido e a suprema honra devida a Deus é dada à criatura. E, da mesma forma, da comunhão sob uma só espécie, deduzimos que o sacramento é mutilado e a instituição de Cristo é violada. Da postulação de uma contradição necessariamente segue a remoção e a subversão da outra, a menos que queiramos criar uma contradição na coisa acrescida e manter uma oposição numa aposição. Nem pode a necessidade ou evidência dessas consequências ser obscurecida ou enfraquecida por vãs distinções sem importância (como pó lançado nos olhos), as quais as Escrituras não fornecem, nem as épocas antigas reconheceram, nem o povo entende, nem observa práticas introduzidas - aliás, abertamente destroem. (b) Então a nódoa de calúnia só se aplica quando se deduzem consequências não dos princípios recebidos e asseverados, mas dos princípios forjados e negados; não da opinião e prática pública e constante da igreja, mas da violência feita tanto às palavras quanto às confissões e à mente, perpetuamente, quanto ao princípio declarado e exposto. Tais são aquelas consequências que são mais iniquamente forçadas contra nós pelos romanistas, com base na distorção mui perversa dc nossa doutrina (que por essa razão, de modo violento e muito falso, não apenas não reconhecemos, mas de toda nossa alma descartamos e condenamos). Porém que nada desse gênero tem sido feito por nós, as definições da igreja romana, sua prática usual e constante disciplina o provam suficientemente, mesmo se ficarmos em silêncio.

    Por João Vitor
    QUEM SÃO  OS FILHOS DA SERPENTE ?

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    È cômico e ao mesmo tempo trágico algumas atribuições que os católicos fazem aos protestantes pelo ódio ao fato de não encontrarem outro meio que não seja a injuria e a calunia para definir o que não compreendem e repudiam por incitação dos superiores do catolicismo que estimulam esse tipo de sentimento com hostilidade e desdém daquilo que não conseguiram cessar mesmo usando estes meios covardes e baixos que estão acostumados a utilizar como recurso. O problema é que eles usam as escrituras para um ataque pessoal, sendo assim não fazem eles uma interpretação pessoal das mesmas?

    Irei fazer uma análise textual sobre esse pejorativo que eles atribuem a nós ,por livre interpretação deles com intuito de desmoralizar e denegrir na tentativa de comprovarem legitimidade de sua religião desmoralizando a fé dos outros com injurias .

    As acusações romanistas se baseiam sobre o texto de Genesis 3:15 aonde está escrito:

    E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
    Gênesis 3:15

    Claro que a acusação deles começa baseado numa interpretação errada das escrituras ,a qual interpretaram o termo esta te ferirá a cabeça atribuindo esse termo a mulher, no entanto se esquecem de observar o termo tua semente que se refere a descendência da mulher que  ferirá a cabeça.

     A palavra 'ebé indica a inimizade feudal profundamente enraizada no coração do homem (cons. Nm. 35:19, 20; Ez. 25:15-17; 35:5, 6). Está  lhe ferirás (shup). Profecia de luta contínua entre os descendentes da mulher e os da serpente para se destruírem mutuamente. O verbo shup é raro (cons. Jó 9:17; Sl. 139:11). É o mesmo em ambas as cláusulas. Quando traduzido para esmagar, parece apropriado para a referência relativa à cabeça da serpente, mas não tão exato ao descrever o ataque da Serpente ao calcanhar do homem.Também foi traduzido para espreitar, mirar ou (LXX) vigiar. A Vulgata o traduz para conteret, "ferir", no primeiro exemplo, e insidiaberis, "espreitar" na segunda cláusula. Assim, temos nesta famosa passagem, chamada protevangelium, "primeiro evangelho", o anúncio de uma luta prolongada, antagonismo perpétuo, feridas de ambos os lados, e vitória final para a semente da mulher. A promessa de Deus de que a cabeça da serpente seria esmagada apontava para a vinda do Messias e a vitória garantida. Esta certeza entrou pelos ouvidos das primeiras criaturas de Deus como uma bendita esperança de redenção. Uma tradução infeliz da Vulgata muda o pronome lhe (dele, v. 15c) para o feminino, fornecendo apoio espúrio para as reivindicações infundadas relativas à "Bendita Virgem Maria".

     Esta sentença proferida sobre a serpente é muito fortalecida por aquela promessa de Deus ao seu povo: Pisarás o leão e a áspide (SI 91.13), e a de Cristo aos seus discípulos: Pegarão nas serpentes (Mc 16.18). O apóstolo Paulo é testemunha da fidelidade de Deus e da absoluta veracidade de sua promessa, pois não foi mortalmente ferido pela víbora que lhe acometeu a mão. Observe que a serpente e a mulher acabavam de ficar muito amigas e familiarizadas na conversa sobre o fruto proibido, e havia um entendimento “maravilhoso” entre elas. Mas aqui elas são irreconciliavelmente colocadas em discórdia. Note que as amizades pecaminosas terminam, com razão, em contendas mortais: aqueles que se unem na iniquidade não permanecem unidos por muito tempo.

     Uma disputa eterna aqui tem início, entre o reino de Deus, e o reino do diabo entre os homens. Uma guerra é proclamada entre a semente da mulher e a semente da serpente. Aquela batalha no céu, entre Miguel e o dragão, teve início agora, Apocalipse 12.7. Observe os frutos desta inimizade: O fato de que exista um conflito contínuo entre a graça e a corrupção, nos corações do povo de Deus. Satanás, por meio da sua corrupção, os ataca, os golpeia, os testa e tenta devorá-los. Eles, pelo exercício das suas graças, resistem a ele, lutam com ele, extinguem seus dardos inflamados, e o forçam a fugir deles. O céu e o inferno nunca poderão se reconciliar, nem a luz e as trevas. Muito menos Satanás e uma alma santificada, pois um é absolutamente contrário ao outro. Que exista, da mesma maneira, uma luta contínua entre os ímpios e os crentes fiéis neste mundo. Aqueles que amam a Deus consideram seus inimigos aqueles que odeiam o precioso Senhor, Salmos 139.21,22. E toda a fúria e maldade dos perseguidores contra o povo de Deus são frutos desta inimizade, que irá continuar enquanto houver um homem fiel ao Senhor lutando pelos interesses do céu, e um homem ímpio lutando pelos interesses do inferno. Não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece, 1 João 3.13.

     No entanto é  feita uma promessa graciosa a respeito de Cristo, aquele que irá libertar os homens caídos do poder de Satanás. Embora o que foi dito fora dirigido à serpente, foi dito para ser ouvido pelos nossos primeiros pais que, sem dúvida, receberam as indicações da graça que aqui lhes foi dada, e viram uma porta de esperança que se abria para eles. Caso contrário, a sentença seguinte, proferida contra eles, os teria esmagado. Aqui está o amanhecer do dia do Evangelho. Antes que a ferida fosse feita, o remédio foi providenciado e revelado. Aqui, no princípio do livro, como está escrito (Hb 10.7), no princípio da Bíblia, está escrito a respeito de Cristo, e de sua disposição para fazer a vontade de Deus Pai. Pela fé nesta promessa, temos razão para pensar que os nossos primeiros pais, e os patriarcas, antes do dilúvio, foram justificados e salvos. Também podemos ter a certeza de que esperaram ansiosamente por esta promessa, e pelos seus benefícios, servindo a Deus de dia e de noite. Aqui três coisas lhes são ditas, a respeito de Cristo:  Sua encarnação,  Ele seria a semente da mulher, a semente daquela mulher. Portanto, a sua genealogia (Lc 3) vai tão alto, a ponto de mostrar que Ele era filho de Adão, mas Deus dá à mulher a honra de chamá-lo de semente dela, porque foi ela a quem o diabo enganou, e nela Adão tinha lançado a culpa. Assim, Deus engrandece a sua graça pelo fato de que, embora a mulher tivesse sido a primeira na transgressão, ainda assim ela seria salva dando à luz filhos (assim alguns interpretam), isto é, pela semente prometida que descenderia dela, 1 Timóteo 2.15. Da mesma maneira, Ele deveria ser a semente de uma mulher singular, de uma virgem, para que não fosse manchado pela corrupção da nossa natureza. O Senhor Jesus foi enviado, nascido de mulher (G14.4), para que esta promessa pudesse ser cumprida. É um grande encorajamento para os pecadores que o seu Salvador seja a semente da mulher, osso dos nossos ossos, Hebreus 2.11,14. O homem é, portanto, pecador e impuro porque nasce da mulher (Jó 2-5.4), e, portanto, os seus dias são repletos de inquietação, Jó 14.1. Mas a semente da mulher se fez pecado e uma maldição por nós, salvando-nos, desta maneira, tanto do pecado quanto da maldição. Seus sofrimentos e a sua morte, indicados pelo fato de que Satanás fere o seu calcanhar, isto é, a sua natureza humana. Satanás tentou a Cristo no deserto, para atrai-lo ao pecado. E alguns pensam que foi Satanás que aterrorizou a Cristo na sua agonia, para levá-lo ao desespero. Foi o diabo que colocou no coração de Judas o desejo de trair a Cristo. No de Pedro, o de negá-lo. No dos principais dos sacerdotes, o de levá-lo a juízo. No das falsas testemunhas, o de acusá-lo. E no de Pilatos, o de condená-lo, e tudo isto, com o objetivo de, destruindo o Salvador, destruir e arruinar a salvação. Mas, ao contrário, foi através da morte que Cristo destruiu aquele que tinha o império da morte, Hebreus 2.14. O calcanhar de Cristo foi ferido quando os seus pés foram perfurados e pregados à cruz, e os sofrimentos de Cristo continuam nos sofrimentos dos santos que sofrem por causa do seu nome. O diabo os tenta, os lança na prisão, os persegue e os assassina, ferindo, desta maneira, o calcanhar de Cristo, que se aflige com as aflições dos seus servos amados. Mas, enquanto o calcanhar é ferido na terra, temos um conforto: a cabeça está a salvo, no céu. (3) Sua vitória sobre Satanás, consequentemente. Satanás tinha agora maltratado a mulher, e a tinha insultado. Mas a semente da mulher se ergueria, na plenitude do tempo, para vingar a contenda pela mulher, e para pisotear a serpente, para despojá-la, aprisioná-la e triunfar sobre ela, Colossenses 2.15. Ele ferirá a sua cabeça, isto é, Ele destruirá toda a sua política, e todos os seus poderes, e destruirá completamente o seu reino e os seus interesses. Cristo frustrou as tentações de Satanás, resgatou as almas das suas mãos, expulsou-o dos corpos das pessoas, despojou os fortes homens armados, e dividiu os seus despojos. Através da sua morte, Ele desferiu um golpe fatal e incurável contra o reino do diabo, fazendo uma ferida na cabeça desta fera, que nunca poderá ser curada. A medida que o seu Evangelho ganha terreno, Satanás cai (Lc 10.18), e é amarrado, Apocalipse 20.2. Pela sua graça, Ele esmaga Satanás debaixo dos pés do seu povo (Rm 16.20), e em breve irá lançá-lo no lago de fogo e enxofre, Apocalipse 20.10. E a derrota perpétua do diabo será a completa e eterna alegria e glória do remanescente escolhido.

    Sob essa extensa explanação está cl aro que Cristo a semente da mulher fora vitorioso sobre satanás na obra da cruz . Mas quem é a semente da serpente ,termo que os romanistas atribuem a nós ?

    E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
    Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
    E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.
    E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.
    E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.
    Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
    Mateus 3:7-12

    João Batista identifica os filhos da serpente como sendo os fariseus e saduceus que na época de Jesus eram os proeminentes dentro da religião Judaica . No entanto João os acusa de FUGIR DA IRA FUTURA  por não produzirem FRUTOS DE ARREPENDIMENTO, e estes frutos estavam ligados diretamente IMPRODUTIVIDADE DE BONS FRUTOS sob o pretexto de SEREM FILHOS DE ABRAÃO. Os fariseus e saduceus usavam uma técnica semelhante aos romanistas quando diziam que eram FILHOS DE ABRAÃO para ressaltarem suas origens e antiguidade para ressaltar sua legitimidade .No entanto não produziam frutos condizentes aos que Abraão produziu , demonstrando assim não seguirem a fé de Abrão como alegavam seguir ,mas sob os frutos que produziam , que eram maus, João revela sua real descendência ,a saber eram filhos da serpente . Não temos por legitimo aqueles que se auto denominam legítimos ,ressaltando sua antiguidade, reclamando para si autenticidade ,por mera vaidade ,mas que  não são capazes de produzir frutos de um cristianismo genuíno e de caráter santo como o senhor é santo.

    Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. JOAO 8:44

    Sob o mesmo contexto Jesus acusa os fariseus de serem filhos da serpente ,pois estes queriam FAZER A VONTADE DO PAI DELES , os quais sempre estavam conspirando contra Cristo ,maquinando, tramando matar Jesus  ,por Jesus falar a VERDADE ,se sentiam ameaçados por NÃO HAVER VERDADE NELES ,E POR MEIO DA MENTIRA omitiam a verdade E SÓ FALAVA DO QUE LHES ERA CONVENIENTE. Aqui mais uma vez temos a prova de que a descendência da serpente nunca quis que o povo tivesse acesso a verdade do Cristo , e na história podemos constatar o empenho dos papistas em privar o povo do conhecimento da verdade, tentando reter a verdade num todo ,falando apenas o que lhes foi conveniente  ,mantendo o povo sob jugo tirano até o momento que as escrituras foram novamente expostas . No período pós reforma ,até hoje a teologia ascendeu de forma surpreendente ,e sob profunda análise da escritura o povo descobriu que não precisa do papado para ser salvo ,nem pagar pelo perdão de seus pecados ,os quais foram redimidos na cruz do calvário com a vitória da semente da mulher sobre a velha serpente e sua descendência.

    POR :JOÃO VITOR





    quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

    DESMASCARANDO O ARGUMENTO CATÓLICO SOBRE APOCALIPSE 17

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    Os papistas tem a mania de desvirtuar a palavra de Deus dando significados bizarros aos tipos e símbolos Bíblicos que não tem nenhum sentido de fato. Cheguei a conclusão que eles estão cegos pela idolatria , a saber atribuem as passagens simbólicas um sentido totalmente oposto ao que a escritura frisa em todo seu contexto, ou seja a escritura é Cristocentrica ,aonde todos os eventos estão ligados aos adventos que apontam para Cristo sendo que Cristo é o centro dos escritos sagrados.
    Não é diferente no texto de Apocalipse 17 pois,pela cegueira de sua idolatria não conseguem ver e nem intender que o texto de apocalipse 12 é que aponta para Israel e não o de Apocalipse 17 .Mas vejamos pelas passagens Bíblicas do novo e do Antigo testamento se os papistas se sustentam nesse ´´argumento`` que para mim não passa de pretexto para desvirtuar os tipos do texto em questão .

    Começarei colocando 13  provas que a Prostituta de Apocalipse 17 é um sistema religioso e não Jerusalém como eles afirmam .


    1 Prostituir-se em uma linguagem simbólica sem
    sempre se refere à prostituição religiosa e à idolatria (w. 1-4; Is 23.17; 57.3-7; Jr 3.2-9; Ez 16.1-63; 20.30- 32; 23.7-49; Os 4.12-19; Na 3.4; a prostituição literal também deve ser entendida em algumas dessas passagens).

    2 O fato de levar as muitas nações a se prostituírem com ela prova que a referência aponta para práticas religiosas idólatras, como nas passagens anteriores.
    3 Ela não é uma potência política, pois não está no grupo dos "reis da terra". Só leva os reis e os habitantes da terra a se embebedarem com o vinho da sua prostituição (w. 2,4). Uma vez que a prostituição aqui se refere à prostituição religiosa, então a sua influência sobre as nações se dá por meio da religião.
    4 A besta sobre a qual está a mulher é o oitavo reino, formado pelas muitas águas ou pessoas dentro do antigo território do império Romano (w. 1,3,11,15). Uma vez que a besta propriamente dita é o reino, a mulher deve ser a religião que domina o reino até ser destruída por ele (w. 12-17).
    5 As vestes da grande prostituta identificam-na com um sistema religioso ou com uma prostituta que se prostitui espiritualmente, fraudando potências políticas por meio de suas prostituições e idolatrias (v. 4). A púrpura, a escarlata, as pedras preciosas, as pérolas e os cálices de ouro indicam a riqueza do sistema. Confira Eze- quiel 23.40,41.
    6 O cálice de ouro em sua mão, cheio da sua impureza, de prostituição espiritual e de abominações pelas quais ela frauda potências políticas prova que é uma potência religiosa. Confira Ezequiel 23.29-31.
    7 Seu nome MISTÉRIO, A BABILÓNIA, mostra que não é a Babilónia literal. O termo mistério a identifica com os ritos e mistérios religiosos da antiga Babilónia. De acordo com The itoo Babylons (As duas Babilónias), de Hislop. que cita 260 fontes, o antigo culto babilónico, que começou por Ninrode e sua rainha. Semíramis. espalhou-se entre as nações. Os objetos de adoração eram o Supremo Pai. a Mulher Encarnada ou a Rainha do Céu e seu Filho. O culto invocava a sabedoria superior e os segredos mais divinos. Além da confissão aos sacerdotes, havia muitos ritos misteriosos. Júlio César tornou-se o líder da filial romana do culto babilónico em 63 d.C. Outros imperadores ocuparam o ofício até 376 d.C., quando o imperador Gratiano, por razões cristãs o recusou, porque viu que o babilonismo era idólatra. Demasus, bispo da igreja cristã em Roma, foi eleito líder em 378 d.C. e, daí. o babilonismo e o cristianismo unificado se tomaram uma coisa só. Os ritos da Babilónia logo foram introduzidos na igreja cristã. Os templos pagãos foram restaurados e ornamentados e seus ritos incentivados. A adoração e reverência às imagens, os santos, as relíquias, as confissões privadas, as penitências, os flagelos, as peregrinações, o sinal da cruz, o Natal, o dia da Anunciação, a Páscoa, a quaresma e outros ritos e festas pagãs, pouco a pouco, passaram a fazer parte da adoração cristã.
    8 O nome MÃE DAS PROSTITUIÇÕES identifica a prostituta como um sistema religioso (v. 5). As prostitutas referem-se a muitas filiais que se espalharam dela e se tornaram tão apóstatas quanto a grande prostituta propriamente dita. Ela é um símbolo das religiões apóstatas se unindo após o arrebatamento da Igreja para dominar os dez reinos do império Romano renovado até o Anticristo vir para exercer poder absoluto sobre os dez reinos no meio da 70a semana de Daniel (w. 1.9-17).
    9 O nome MÃE DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA a identifica como um sistema religioso que estimula e tolera todas as abominações que acompanham a idolatria e a prostituição espiritual. o termo abominações é usado muitas vezes para referir-se à idolatria e às prostituições associadas à adoração pagã (Dt 18.9-12; 29.17.18; 32.16.17; 1 Rs 14.24; 2 Rs 16.3.4; 21.2-11; Ez 16.22-58 etc.). A grande prostituta da futura tribulação será a mãe das abominações aos olhos de Deus porque excederá todas as outras em termos de perversidade.
    10 A sua embriaguez - embebedando-se com o sangue dos mártires de Jesus, prova, sem sombra de dúvida, que é uma Instituição religiosa. Somente a religião matou os mártires de Jesus em todas as eras. Os governos cumpriram os ditames dos líderes religiosos, matando de fato os santos por causa da religião. Embora esta profecia fale da futura embriaguez da Babilónia mística após o arrebatamento da igreja, quem dentre nós não sabe do martírio de 200 milhões de pessoas no passado porque não se conformaram com a religião organizada ?
    110 ódio e a destruição da grande prostituta pelos dez reis dentro do território do Império Romano provam que ela foi um sistema religioso que os dominou até que se cansassem dela e entregassem o poder que tinham ao Anticristo. Voltam-se contra a grande prostituta e a destroem para que o Anticristo possa estabelecer a adoração à besta nos últimos três anos e meio (17.12-17).
    12 A mulher está assentada sobre a própria besta e não sobre as cabeças e os chifres sucessivamente (w. 1,3,7,15). As sete cabeças e os dez chifres na besta pertencem ao Anticristo e é neste único sentido que ela domina as cabeças (v. 9). Uma vez que a besta é o oitavo império mundial (v. 11), está claro que está separada do império, e só tiraniza ou domina os povos desse império. O que poderia ser senão uma religião?
    13 A explicação angélica da grande prostituta prova que é um sistema religioso que reina espiritualmente sobre reis. O gr. diz: "E a mulher que viste é a grande cidade que tem um reino sobre os reis da terra" (17.18). Ela tem um reino dentro dos reinos e sobre eles. Deve ser um sistema religioso dentro do antigo território do império Romano; um sistema cuja sede está em uma grande cidade; e um sistema que tem um reino religioso ou que reina sobre os reis da terra. Devemos reconhecer no símbolo duas coisas; um grande sistema religioso e uma grande cidade onde ela tem sede. A grande prostituta terá poder sobre seus leais súditos, não por meio de forças militares superiores, mas pelos enganos de sua prostituição espiritual e abominações.

    Um texto por demais revelador que desmonta o ´´argumento católico `` referente a esse texto de Apocalipse 17 está em Jeremias 51 6:13 .Confira :

    Fugi do meio de babilônia, e livrai cada um a sua alma, e não vos destruais na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do SENHOR; que lhe dará a sua recompensa.
    babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram.
    Num momento caiu babilônia, e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua dor, porventura sarará.
    Queríamos curar babilônia, porém ela não sarou; deixai-a, e vamo-nos cada um para a sua terra; porque o seu juízo chegou até ao céu, e se elevou até às mais altas nuvens.
    O Senhor trouxe a nossa justiça à luz; vinde e contemos em Sião a obra do Senhor, nosso Deus.
    Aguçai as flechas, preparai os escudos; o SENHOR despertou o espírito dos reis da Média; porque o seu intento é contra babilônia para a destruir; porque esta é a vingança do SENHOR, a vingança do seu templo.
    Arvorai um estandarte sobre os muros de babilônia, reforçai a guarda, colocai sentinelas, preparai as ciladas; porque como o SENHOR intentou, assim fez o que tinha falado contra os moradores de babilônia.
    Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros, é chegado o teu fim, a medida da tua avareza.
    Jeremias 51:6-13

    O texto de Jeremias é muito claro quanto as características que apontam para a BABILONIA com traços semelhantes a descrição de João em Apocalipse 17. 
    João no capitulo 18 descreve a queda da BABILONIA e esse evento se dá logo após os eventos descritos em Apocalipse 17 :16-17

    E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.
    Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
    Apocalipse 17:16,17

    Além do mais em Jeremias 51 há outro texto por demais revelador e quando comparado com a descrição acima quebra de vez o argumento papista :

    Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do Senhor dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas contra o Santo de Israel.
    Fugi do meio de babilônia, e livrai cada um a sua alma, e não vos destruais na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do SENHOR; que lhe dará a sua recompensa.
    Jeremias 51:5,6

    Está claramente implícito segundo a semelhança dos detalhes desse texto de Jeremias com a descrição João que a prostituta não só não se refere a Jerusalém com também mostra no texto de Jeremias que Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus(...)ainda que a sua terra esteja cheia de culpas contra o Santo de Israel. No entanto com a BABILONIA não haverá tolerância .

    PORTANTO SAI DELA POVO MEU .

    POR: João Vitor




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    PRIMADO PAPAL

           Na Igreja católica ou para a igreja católica sto Inácio de Antioquia (107) é considerado a primeira testemunha importante do primado de Roma. Em sua carta , um pouco antes de ser martirizado ali, dirigiu-se a mesma como a igreja que ocupa a primeira posição nos territórios de Roma.
           Entretanto, é surpreendente que essa seja a unica das clássicas carta de Inácio as sete igrejas do antigo mundo mediterrâneo aonde não há nenhuma referência de um bispo local.
           Isso da crédito a historiadores e teólogos de que a estrutura *monoepiscopal* do governo da igreja (isto é , uma diocese tendo um só bispo como chefe pastoral) tinha sequer chegado a Roma até meados do século I, como afirma o historiador catolico Eamon Duffy
           “Para começar, na verdade, não havia 'papa', nem bispo como tal, pois a igreja em Roma foi lenta a desenvolver o cargo de presbítero ou bispo chefe... Clemente não fez nenhuma reivindicação de escrever como bispo... Não há nenhuma maneira de definir uma data em que o cargo de bispo dirigente surgiu em Roma... mas o processo estava certamente completo pelo tempo de Aniceto, em meados dos anos 150” (Duffy, Eamon. Saints & Sinners: A History of the Popes, 2nd ed. Yale University Press, London, 2001, pp. 9, 10,13).
           Seria no entanto estranho se roma não fosse escolhida como sede da Igreja primitiva pois foi em Roma o Martírio dos Apóstolos , e politicamente era o centro do império Romano.
           Aos poucos Roma emergiu como um tribunal eclesiástico , e passou a decidir demandas das igrejas do antigo mundo que não conseguiam decidir suas demandas e disputas entre si.
           Por exemplo nas demandas com o gnosticismo , heresia cristã notavelmente maligna, que negava a plena divindade de Jesus por estar ele em forma humana , os defensores da ortodoxia apelaram para a fé das sés episcopais fundadas pelos Apóstolos, em especial a fé da igreja Romana por causa da sua estreia ligação com Paulo.
           Entretanto , a correlação entre Pedro e o Bispo de Roma só se tornou inteiramente explícita no pontificado de Leão I (também conhecido como Leão Magno) em meados do século V (440-461). Leão insistiu que Pedro continuava a falar a toda a Igreja por intermédio do Bispo de Roma. Foi ele que de forma decisiva interveio nas grandes controvérsias cristológicas, e em carta, ou *Tomo*, a Flaviano , Patriarca de Constantinopla , em 449, forneceu a base para a formulação da fé no concílio de Calcedônia, dois anos mais tarde.
           Com o grande Cisma entre o oriente e o ocidente 1054 , o formato do papado mudou de maneira ainda mais significativa. Antes da divisão, era visto primordialmente como patriarca de Roma, ao lado dos patriarcas de Constantinopla, Antioquia, Alexandria e Jerusalém. Depois da divisão, porém, juntaram se o múnos patriarcal romano e o múnos papal. O múnos patriarcal foi totalmente absorvido pelo poder do papado. Aos olhos dos cristãos orientais, o cristianismo ocidental tornou-se , assim a igreja papal , isto é,a igreja que se relaciona de modo tão predominante com a sé de Roma que a autonomia pastoral da igreja e seus bispos é quase nula.
           Seguindo essa longa e complexa história , o segundo concílio ecumênico de Lião , em 1274, proclamou para a igreja Romana " a suprema e total primazia sobre a Igreja católica universal".
           Todavia , isso não quer dizer que a evolução da doutrina do primado papal tenha avançado em linha direta e sucessiva como se alega , em correlação com a igreja primitiva, portanto o modelo do papado hoje nada tem do molde Apostólico da igreja primitiva.
           Antes do segundo milênio e do pontificado de Gregório VII, em especial (1073-1085), os papas exerciam principalmente o papel de mediadores.
           Não reivindicavam para si o titulo de" vigário de Cristo". Não nomeavam Bispos. Não governavam a igreja universal por meio da cúria Romana. Não impunham, nem obrigavam o celibato clerical . Não escreviam encíclicas e nem autorizavam catecismos a para a igreja toda. Não retinham só para si o poder de canonização. E nem se viam como juízes , prova disso foi a convocação dos grandes concílios doutrinários de Niceia(325) Constantinopla (381), Éfeso (431) e calcedônia (451).


    texto retirado do livro os papas pontificado de Pedro há João Paulo II

    https://books.google.com/books?id=_d0unSVjXpcC&pg=PA405&dq=papas+pontificado&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjq0bnOms_RAhVFC5AKHcpbA4QQ6AEIQDAH